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Seis mulheres portadoras do HIV serão homenageadas nesta quinta-feira (2/12) pela Primeira-dama, Dona Marisa Letícia Lula da Silva. Elas receberão o reconhecimento por sua luta contra o HIV e a aids. A cerimônia, marcada para às 10h, no Salão Leste do Palácio do Planalto, dá prosseguimento à programação do Dia Mundial de Luta Contra a Aids (1º de dezembro). Este ano, o tema escolhido pela ONU é “Mulheres, meninas, HIV e aids” e o slogan no Brasil é “Mulher, sua história é você quem faz”. O foco na população feminina não é por acaso. É entre as mulheres que a doença mais avança. Em todo mundo quase metade dos casos de aids são em mulheres. No Brasil, quando a epidemia começou, no início dos anos 80, a proporção média era de 16 casos de aids em homem para um em mulher. Hoje, a cada dois casos em homens, existe um em mulher. De acordo com o Boletim Epidemiológico 2004, divulgado no último dia 30 de novembro pelo Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde, o número de casos de aids entre mulheres cresceu 16% em cinco anos. Enquanto em 1998 houve 10.566 novos registros, em 2003 esse número chegou a 12.599 e até junho de 2004, haviam sido notificados mais 5.538 casos entre mulheres. Segundo o documento, entre as mulheres, há crescimento da taxa de incidência da aids em quase todas as faixas etárias, exceto no grupo entre 13 e 29 anos. Considerando todas as faixas etárias, a taxa geral de incidência subiu de 12,9 para 14,0 em cada grupo de 100 mil mulheres. Em média, 60% das mulheres doentes de aids são da raça branca. Pretas e pardas somam cerca de 20% dos casos da doença no sexo feminino. Entretanto, observa-se tendência de crescimento entre as pardas e negras. Dos 151 mil brasileiros em tratamento, estima-se que um terço sejam mulheres. Acreana será uma das homenageadas Maria Aparecida Lemos Carioca e professora aposentada, desenvolve trabalhos de prevenção mulheres que vivem com HIV/Aids. Por ser deficiente visual, em decorrência da doença, reafirma a importância da auto estima para enfrentar a epidemia. Nair Brito Educadora paulista, é uma das mais antigas lideranças femininas do movimento da aids no Brasil e na América Latina. Fundou o Movimento Latino Americano e Caribenho de Mulheres Vivendo com HIV/Aids e o Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas. Assumiu ser soropositiva em meados da década de 90, quando lutou pelo fornecimento gratuito dos anti-retrovirais para todos os portadores do vírus. Atualmente, desenvolve oficinas e capacitações para mulheres que vivem com HIV/Aids. Fabricia Lins Pernambucana, trabalha em projetos com mulheres que vivem com o vírus e a doença no Nordeste. Silvana Santos Trabalha a prevenção do HIV e da aids com mulheres e adolescentes do Paraná. Além disso, desenvolve ações com mulheres soropositivas. Janete Alves da Silva Acreana, desenvolve trabalhos sobre prevenção, adesão aos medicamentos, auto estima e outros aspectos do HIV/aids como casais sorodiscordantes e soroconcordantes. Creusa Rodrigues da Cruz Ferreira Mato-grossense, trabalha a prevenção com mulheres que vivem com HIV/aids. Adesão ao tratamento e desenvolvimento de auto-estima, além de cursos de sustentabilidade para as mulheres e suas famílias, são outras de suas ações. Fonte: Jornal A GAZETA (Rio Branco/AC) – Edição de 02 de dezembro de 2004

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