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Na Alemanha, quem é cristão declarado paga imposto à Igreja Católica ou Evangélica (o imposto é descontado na fonte), e o seguro médico obrigatório cobre exclusivamente a medicina alopática, com raras exceções. Este é o quadro da religião e medicina tradicionais, que entretanto está se transformando aos poucos. Segundo as estatísticas, a cada ano 300 mil alemães deixam de pagar imposto às igrejas, após se delsigarem delas. E, da mesma forma que aumenta o número de não-cristãos, cresce o interesse pelas chamadas medicinas alternativas e o espiritualismo. Os livros de auto-ajuda, meditação, massagens, florais, etc., já representam 20 por cento de todas as novas publicações. Na Alemanha, todos esses assuntos são qualificados de “esoterismo”, termo de conotação negativa que atesta o preconceito e a dificuldade que a sociedade alemã tem em lidar com coisas não materiais e em se adaptar às novas tendências de comportamento. Para muitos alemães, tudo o que está fora da ciência e do cristianismo é, por natureza, “esotérico” e, portanto, suspeito. Mesmo a homeopatia clássica, que não é coberta pelos seguros médicos, é vista com uma certa arrogância e desprezo, como se fosse algo próximo ao charlatanismo. Só em 2003 é que a acupuntura foi reconhecida na Alemanha como um método eficaz de cura. Entretanto, os planos oficiais de saúde cobrem o tratamento de acupuntura em apenas alguns casos, como alergias e dores crônicas. Uma nova consciência? Uma pesquisa recente revelou que a população alemã está cada vez mais convencida da eficácia de medicinas alternativas, como homeopatia, florais e Ayurveda. A porcentagem dos que acreditam nesses métodos é bastante alta: 78 por cento no Oeste e 66 por cento no Leste da Alemanha. Por outro lado, cresce também o interesse por métodos mais controversos. Por exemplo: 69 por cento dos alemães do Oeste crêem no efeito das radiações da Terra e 56 por cento na influência de “forças mágicas”. O significado exato dessas forças é outra história. Cada um tem a sua versão. Preconceitos e superstição A procura do sentido e da espiritualidade é algo inerente ao ser humano. Nas sociedades tradicionais, como a dos índios brasileiros, as práticas espirituais estavam inseridas na vida social, como uma extensão das necessidades básicas. Mas numa sociedade desenvolvida, organizada nos mínimos detalhes e marcada pela técnica, como a Alemanha, a busca da espiritualidade esbarra muitas vezes em preconceitos e paradoxos. Os alemães estão ávidos de novas experiências, novos caminhos religiosos, mas ao mesmo tempo ficam perdidos diante de tantas alternativas, algumas delas inescrupulosas. Tarô, horóscopo, pirâmides, cristais energéticos, purificação da alma…, a sociedade de consumo oferece alternativas para qualquer desejo e moda. Resultado: as pessoas acabam se voltando para as pequenas práticas, rituais insossos que não fazem mal a ninguém. Quem se aventura fundo corre o risco de ficar à mercê de charlatães. Para muitos, basta portanto ler um livro de auto-ajuda, usar um talismã na bolsa ou no bolso, purificar a casa com incensos e tratar do corpo com agulhas de acupuntura ou florais. Da Assessoria de Imprensa do Cremepe. Com Informações do Equilíbrio On Line.

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