A principal constatação da primeira etapa do Programa de Qualificação da Saúde Suplementar, divulgada pelo governo nesta terça-feira (3 de maio), é que as operadoras não fornecem informações consistentes à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Embora as empresas sejam obrigadas, desde 2002, a acompanhar a saúde de seus pacientes por meio de indicadores como índice de natimortalidade e número de internações durante a gravidez, mais de 55% das 2.225 operadoras avaliadas obtiveram nota zero no quesito atenção à saúde por falta de informações. Este item determina 50% do índice de desempenho dos planos de saúde (outros 30% correspondem ao equilíbrio econômico-financeiro, 10% à estrutura e operação e 10% à satisfação do beneficiário), sendo que apenas 15,8% das operadoras receberam nota máxima em atenção à saúde. O índice de desempenho da ANS varia de 0 a 1 e tem como base dados de 2003. A pior nota no item de atenção à saúde foi das seguradoras (0,1058), que abrangem 12,3% do mercado, enquanto a melhor foi alcançada pelas filantrópicas (0,5806), com participação de 5,1% no setor. Já em relação à estrutura e operação, as seguradoras tiveram a maior nota (0,7846) e as cooperativas médicas, com 24,6% do mercado, a mais baixa (0,5637). No critério econômico-financeiro, a autogestão, que responde por 15% do setor, obteve a melhor e a pior avaliação. A autogestão patrocinada alcançou índice máximo, enquanto as demais ficaram com o menor (0,3228), com exceção da odontologia de grupo. Entretanto, essas outras autogestões foram as que mais satifizeram os usuários (0,7896), mais uma vez sem considerar a odontologia, sendo que as cooperativas médicas tiveram a pior avaliação dos pacientes (0,5270). A intenção do governo é que esse índice sirva de parâmetro para o consumidor nas decisões de contratar planos ou mudar de empresas. Contudo, o ranking de operadoras, prometido em dezembro, só deve ser divulgado em 90 dias, desta vez com base em informações de 2004. Segundo a ANS, por enquanto a metodologia está sendo testada, por isso os primeiros resultados foram agrupados por segmentos. A partir de 2006, o índice de cada empresa do setor deve ser divulgado a cada semestre. “Há uma grande expectativa em torno de informações mais consistentes sobre o real desempenho do setor”, afirma o representante da Associação Médica Brasileira junto à ANS, Samir Dahas Bittar. Ele participou, na terça-feira (3 de maio), da reunião da Câmara de Saúde Suplementar, em Brasília, quando os dados foram apresentados. Fonte: Assessoria de Imprensa da ANS e Folha de S. Paulo

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