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Às vezes nossas artérias lembram canos velhos de metal, que com o tempo enferrujam e acumulam detritos até entupirem por completo. É assim ao menos com a mais freqüente das doenças que danificam os vasos sangüíneos, a aterosclerose, associada a 17 milhões de mortes no mundo por ano. Marcada pela formação de placas de gordura que impedem a passagem do sangue, a aterosclerose em geral é fatal quando afeta as artérias do coração ou do cérebro, órgãos que resistem apenas poucos minutos sem oxigênio. Parece paradoxal, mas pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) descobriram que um tipo de hormônio produzido pelo organismo com estrutura similar à das gorduras, as prostaglandinas, pode auxiliar no tratamento e até mesmo na prevenção desse problema. Utilizando prostaglandinas, a equipe do bioquímico Paulo Ivo Homem de Bittencourt Júnior produziu um composto que, em experimentos com camundongos, mostrou-se capaz de dissolver as placas de gordura que se acumulam nas artérias – os ateromas, como dizem os médicos. Essa formulação, que recebeu o nome provisório de LipoCardium, também impediu a formação de placas, conseqüência do consumo de alimentos gordurosos, do tabagismo e do sedentarismo. Caso se demonstre a segurança e a eficácia desse composto nos futuros testes com coelhos, cães e seres humanos, é possível que em até dez anos chegue às farmácias um medicamento novo para evitar a formação das placas que impedem a circulação normal do sangue. Fabricadas em pequeníssimas quantidades no interior das células, as prostaglandinas formam uma vasta família de moléculas pequenas – cada uma delas composta por uma seqüência de apenas 20 átomos de carbono –, com ações distintas nas diferentes partes do corpo, que vão do controle da pressão arterial e da ativação do centro cerebral da dor à indução ao parto. Fonte: FENAM – Com informações da Revista Pesquisa Fapesp /Agência Fapesp

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