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O Hospital da Restauração (HR) continua com problemas de superlotação. Dois dias após ter restringido os atendimentos a casos de grande complexidade, como politraumatismos e doentes com risco de morte, a situação na maior emergência do Norte/Nordeste continua complicada. Segundo a assessoria da unidade, na noite desta terça-feira (1), quinze médicos estavam de plantão. Na manhã desta quarta-feira (2), apenas treze profissionais prestam atendimento. Os casos considerados simples, como dores e fraturas, continuam sendo encaminhados para policlínicas. De acordo com o diretor médico da unidade, Hélder Correia, na última segunda-feira (30), a emergência tinha 300 doentes em um espaço que comporta no máximo 90 pessoas. Apesar das restrições no HR, o diretor garante que nenhum caso grave deixou de ser atendido. Ainda não há previsão para solução do problema, que deve persistir, já que o reajuste da tabela SUS, que reabrirá as portas dos hospitais conveniados à população, depende de discussões com o Ministério da Saúde. Portanto, continua a recomendação para pacientes com queixas simples: “procurar atendimento em unidades de saúde menores”. No Hospital Getúlio Vargas (HGV), no Cordeiro, cartazes afixados informam que não há ortopedistas disponíveis. A emergência do Hospital Geral Otávio de Freitas (HGOF), em Tejipió, também está com dificuldades de prestar atendimento à população. As informações nesta terça-feira (1) eram de que apenas 18 clínicos estavam de plantão. Seriam necessários pelo menos outros 17 médicos para complementar a escala. Segundo o vice-governador e secretário estadual de Saúde, João Lyra Neto, o caos que atinge as emergências de alta complexidade do Estado devem ser resolvidos pelo Ministério da Saúde. Já que o problema é causado pelo fato de as clínicas conveniadas terem fechado as portas para a população, descontentes com o repasse do SUS. Fonte: Cremepe

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