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A indicação do Prêmio Nobel da Paz de 2003 à Pastoral da Criança foi feita pelo governo no dia 26 de maio, em Brasília. O excelente programa de combate a mortalidade infantil, idealizado pela médica paranaense Zilda Arns Neumann, já foi implantado em todo país. E, por seus resultados positivos, foi exportado para mais 14 países na América Latina, Ásia e África. O planejamento estratégico de ações feitas pela entidade há 20 anos revolucionaram a proteção à infância e vem surtindo efeitos positivos em todo Brasil. Basta dizer que, nos locais onde a Pastoral da Criança atua, os índices de mortalidade materna e infantil apresentam resultados mais positivos do que nas demais áreas do país. Tudo isto se deve ao trabalho de mais de 200 mil voluntários, que contribuem para que hoje sejam registradas menos de 14 mortes por mil crianças no país. A média nacional é de 29 mortes por mil. Nascida em Santa Catarina mas residindo em Curitiba desde a infância, Zilda dedicou-se sempre ao trabalho voluntário, que lhe valeram inúmeras homenagens e prêmios. Este ano, a organização não-governamental fundada e coordenada por Zilda Arns foi indicada pela terceira vez consecutiva ao prêmio Nobel da Paz. Em 2000 o nome da médica, associado a Pastoral, já havia sido indicado ao prêmio. No mesmo ano, Zilda Arns foi homenageada pelo CRM-PR com a medalha de Lucas e também por estar atuando na profissão há mais de 40 anos. Em 2001, o trabalho voluntário da instituição era no Timor Leste. Mais uma vez foi indicada ao Nobel da Paz, por este serviço que tinha como objetivo reerguer o país africano que vivia uma guerra civil sangrenta.

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