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Conselho Federal de Medicina

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Na tarde desta quinta-feira (24) a Comissão do Parto Normal se reuniu, em Brasília, para dar continuidade aos debates de proposição sobre a abordagem mais adequada para a redução do índice de cesarianas na saúde suplementar. O índice de 80% de partos cesáreos entre as beneficiárias de planos de saúde, percentual muito superior aos 15% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tem preocupado o Conselho de Medicina, o que resultou na criação da Comissão. A questão se torna mais complexa porque o médico enfrenta a dificuldade vagas para as pacientes, já que, o trabalho de parto não tem horário pré-determinado para acontecer “A paciente tem direito de escolha e sua autonomia deve ser respeitada. Precisamos fortalecer o vínculo médico-paciente”, disse a conselheira Edilma Albuquerque. Ginecologista e obstetra há 50 anos, o conselheiro Pedro Pablo Magalhães Chacel, defendeu: “se existe uma via natural para se ter um filho, esse é o melhor”. A próxima reunião foi marcada para 22 de agosto, às 14h, na sede do CFM, desta vez só com entidades médicas envolvidas na questão. A proposta é discutir com a categoria sobre a “cultura do parto cesário” e sugerir resoluções para o problema. O grupo é composto pelo Conselho Federal de Medicina, Agência Nacional de Saúde Suplementar, Federação Brasileira de Ginecologia e pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Participaram da reunião o coordenador José Fernando Vinagre (CFM), Clóvis Francisco Constantino (CFM), Pedro Pablo Chacel (CFM), Aloísio Tibiriçá (CFM), Edilma de Albuquerque (CFM), Marta Oliveira (ANS), Karla Coelho (ANS), Lucila Nagata (Febrasgo) e como convidada Lívia Garção (CFM).

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