O papel das Forças Armadas na preparação dos médicos militares de fronteira, incluindo as ações de saúde da Região Norte, foi um dos principais temas do primeiro dia de atividades do II Fórum de Médicos de Fronteira, que teve início na terça-feira (3), em Campo Grande (MS).
 
A pauta do primeiro dia de debates também promoveu discussões sobre estágio rural e indígena nos cursos de Medicina e sobre a atuação da Santa Casa de Campo Grande na saúde indígena, perpassando a situação dos hospitais e entidades filantrópicas no País.
 
Um dos principais aspectos ressaltados pelos participantes foi a necessidade de se implantar uma Carreira de Estado para atrair profissionais médicos para essas regiões, de maneira estruturada e que estabeleça a real expressão do Poder Estatal nesses locais.
 
A coordenadora da Comissão de Integração de Médicos de Fronteira, conselheira Dilza Teresinha Ribeiro, destacou o trabalho exitoso das Forças Armadas, que significa muitas vezes a única opção existente para essas populações. “Mas é preciso que sejam agregados outros esforços para que esses 3,4 milhões de brasileiros que vivem ao longo de 15,7 mil quilômetros de fronteiras possam ter acesso a diagnósticos e tratamentos que a medicina complexa pode oferecer”, diz.
 
Também foi debatido o papel do CFM para, entre outras medidas, exigir direcionamento político e de investimentos necessários para garantir o princípio constitucional da isonomia aos cidadãos desses 122 municípios brasileiros que fazem fronteira com outros países.
 
“Esses cidadãos precisam ser tratados de maneira igualitária, especialmente quando estão em jogo valores como manutenção da saúde, da vida e da dignidade humana”, enfatizou o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital, na solenidade de abertura do evento.
 
O comentário foi feito ao analisar os números apresentados pelo Conselho Federal que revelam importantes déficits de infraestrutura (escassez de estabelecimentos de saúde e de leitos), de atendimentos (queda no número de consultas médicas e internações hospitalares) e de carência de profissionais (baixo percentual de médicos, enfermeiros e odontólogos em atividade nesses locais). Acesse os dados aqui.
 
O 1º vice-presidente do CFM, Mauro Luiz de Britto Ribeiro, também ressaltou o papel normatizador da autarquia para atingir questões que perpassam a prática médica nessas áreas, como a telemedicina e a atuação de médicos estrangeiros, por exemplo.
 
O II Fórum de Médicos de Fronteira aconteceu nesta terça e quarta-feira (3 e 4 de abril), no Hotel Deville Prime, em Campo Grande (MS). Acompanhe aqui o evento e as transmissões ao vivo que ocorrem durante as atividades.
 
 
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