A Regional Campinas da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) realiza, em 8 de outubro, palestra sobre dor torácica, queixa frequente nos serviços de emergência gerais e especializados. O objetivo é promover a renovação do conhecimento sobre esse atendimento entre os cardiologistas, outros especialistas e profissionais de saúde. “O evento faz parte da missão da Sociedade de levar o que há de mais atual para o médico, cardiologista ou não, em todo o estado de São Paulo, permitindo que este se atualize no próprio local onde atua”, afirma o dr. Juliano de Lara Fernandes, secretário da SOCESP Regional Campinas. Direcionada a qualquer especialidade que atue em emergência, como cardiologistas clínicos, emergencistas e enfermeiros, a aula Estratificação de Risco da Dor Torácica na Sala de Emergência será ministrada pelo dr. Múcio Tavares de Oliveira Jr, diretor da Unidade de Emergência do InCor, onde 30% dos atendimentos são motivados por este sintoma. Algumas novidades serão abordadas, como a angiotomografia das artérias coronárias, modalidade de tomografia computadorizada que utiliza inúmeros detectores de imagens, permitindo a visualização das artérias do coração. Além disso, o palestrante deve orientar a utilização dos novos marcadores cardíacos. “O ponto crucial, que gera muitas dúvidas, é o diagnóstico da causa da dor torácica. Pode ser um quadro de ansiedade ou dor muscular, em que o risco é baixo, ou um quadro de infarto do miocárdio ou ruptura de aneurisma de aorta, no qual o risco é altíssimo. Diagnosticar corretamente é o primeiro passo para tratar corretamente e diminuir o risco de vida”, alerta o dr. Múcio. Segundo o dr. Juliano, de 5 a 10% dos pacientes com dor torácica decorrentes de uma obstrução de coronárias recebem alta sem o diagnóstico correto. “Identificar o grau de risco pode fazer a diferença na prevenção de mortes por doença coronária, na melhor utilização dos nossos escassos recursos e na melhoria da qualidade do atendimento de emergências em geral”. Fonte: SOCESP