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Cientistas anunciaram a possibilidade de que, no futuro, as pessoas possam criar animais para que eles sejam fontes de órgãos para transplantes. A idéia é que células da medula óssea da pessoa seriam injetadas no feto de um animal como um carneiro ou um porco, produzindo uma “quimera” que é a fusão de células humanas e animais. Os pesquisadores dizem, por exemplo, que as células do fígado humano podem ser desenvolvidas para reforçar um órgão que está danificado. Órgãos inteiros tirados desses animais podem oferecer chances mais reduzidas de serem rejeitados pelo corpo humano, segundo a revista científica New Scientist. Células-tronco Os cientistas da Universidade de Nevada em Reno acreditam ter encontrado uma forma para superar, pelo menos parcialmente, os riscos de rejeição de um órgão transplantado. A idéia é injetar células-tronco encontradas na medula óssea de pacientes que esperam por transplante no feto de animais que ainda estão no útero da mãe. A intenção é que essas células humanas se incorporem às do feto em desenvolvimento, formando parte de todos os tecidos do animal. Como essas células seriam humanas, isso poderia resolver o problema da rejeição a um órgão transplantado. Urgência Existe uma necessidade urgente de órgãos para transplantes e órgãos de animais são uma fonte em potencial. Até agora, essa opção vem sendo ignorada, especialmente por conta dos temores em torno da transmissão de vírus de animais para o corpo humano e que podem ter efeitos colaterais desconhecidos no paciente. Pesquisadores também têm que superar o problema da rejeição. O sistema imunológico humano tende a atacar o novo órgão, o que significa que os pacientes que recebem um transplante terão que passar a vida inteira consumindo remédios anti-rejeição fortíssimos. COM INFORMAÇÕES DA BBC BRASIL

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