Estimular as crianças a beber leite não é bom apenas para o seu desenvolvimento. Na infância, o consumo de alimentos com cálcio auxilia também a prevenir um problema que geralmente se manifesta bem mais tarde: a osteoporose. A prevenção precoce e o tratamento da doença são os principais temas do Congresso Mundial da Fundação Internacional de Osteoporose, que começa amanhã, no Rio de Janeiro. É a primeira vez que o evento é realizado no Brasil. De acordo com o reumatologista Rubem Lederman, presidente do congresso, a prevenção da osteoporose deve começar a partir dos sete anos, quando ocorre “um pico de massa óssea volumosa”. Nessa fase, o consumo de alimentos ricos em cálcio, como leite, queijo e iogurte, e a prática de exercícios físicos favorecem a formação de ossos mais resistentes e, portanto, menos sujeitos à osteoporose. A doença é caracterizada pela descalcificação, que torna os ossos mais frágeis. Por isso choques de pequeno impacto, que não prejudicariam uma pessoa saudável, podem causar fraturas em quem tem osteoporose. A incidência é maior entre as mulheres –são oito casos do sexo feminino para cada paciente do sexo masculino. No congresso, será discutido também um novo medicamento para o tratamento da osteoporose, o ranelato de estrôncio, que deve ser lançado até o final do ano no Brasil. “A droga já provou ser eficaz na prevenção de microfraturas”, afirma o reumatologista. Há dois remédios já disponíveis no país: a teriparatida, que aumenta a massa óssea, e o risedronato, que impede a perda óssea e protege contra possíveis fraturas. O tratamento inclui ainda suplementação de cálcio associado à vitamina D. “Ambos são importantes: o primeiro ajuda na calcificação, e a vitamina facilita a absorção do cálcio pelo intestino”, diz Lederman. A osteoporose afeta mais de 200 milhões de pessoas no mundo, das quais 9 milhões no Brasil. Quem quiser mais informações sobre a doença e seu tratamento pode entrar em contato com a Sociedade Brasileira de Pacientes com Osteoporose pelo tel. 0/xx/21/2548-0678. Em todo o mundo, há mais de 1,2 bilhão de jovens com idade entre 10 e 19 anos Balança hormonal A paixão pode alterar os hormônios. Segundo estudo da Universidade de Pisa (Itália), o nível de testosterona –hormônio masculino associado à agressividade e ao impulso sexual– cai entre os homens e sobe entre as mulheres. Além disso, apaixonar-se pode ser desgastante: em ambos os sexos, há uma elevação na produção de cortisol, o hormônio do estresse. Nozes contra colesterol Após seguir uma dieta que incluía nozes e os óleos de linhaça e de nozes, voluntários de pesquisa feita na Universidade da Pensilvânia apresentaram melhora no funcionamento das artérias. Nozes e linhaça são ricas em ácido graxo ômega 3, que reduz os níveis de colesterol “ruim” (LDL). De olho na pressão Uma doença cuja origem é desconhecida em 95% dos casos e que chega a reduzir em até 20 anos a sobrevida do paciente é o tema do livro “O Guia Essencial da Hipertensão” (266 págs., R$ 45, ed. Anima, tel. 0/xx/21/2585-2002). Preparado pela Associação Médica Americana, este lançamento explica o que é pressão arterial alta e como é seu tratamento, dando sugestões práticas para o dia-a-dia do hipertenso. Revestimento que protege Cobrir pisos de madeira ou concreto com carpete reduz em 78% o risco de um idoso fraturar o quadril se sofrer uma queda. A conclusão é de pesquisa realizada pela Universidade de Warwick (Reino Unido), que analisou 6.641 acidentes desse tipo, dos quais 222 resultaram em fratura. Suporte para hiperativos Estão abertas as inscrições para os grupos de apoio para portadores de TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) e seus familiares, que são coordenados pela Associação Paulista de Medicina. Mais informações podem ser obtidas pelo tel. 0/xx/11/3188-4243, com Luci. Da Assessoria de Imprensa do Cremepe. Com Informações do Equilíbrio On Line.
Osteoporose deve ser prevenida na infância
14/05/2004 | 03:00