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O empenho em reduzir as 35 mil mortes anuais provocadas pelo trânsito apenas no Brasil, levou a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT – a se aliar à “Década para um Trânsito mais Seguro”, que a ONU lança nesta amanhã, dia 11, no mundo inteiro. No Brasil começará com uma solenidade junto à imagem do Cristo, no Corcovado, às 18 horas.
 
“No mundo, são 1,3 milhão de mortos e 40 milhões de feridos devido ao trânsito a cada ano”, diz o ortopedista e ex-presidente da SBOT, Marcos Musafir, que coordena a campanha no Rio de Janeiro. “Ao contrário do que muitos acreditam, metade dos mortos nesses acidentes não estão sequer nos veículos, mas são pedestres”, diz. Já o coordenador da Comissão de Campanhas Públicas da SBOT, Paulo Lobo, ressalta que os acidentes de trânsito são motivo do empobrecimento de muitas famílias.
 
“Os jornais insistem no número de mortos, quando falam no trânsito”, continua Paulo Lobo, mas o ortopedista que trabalha no dia a dia dos hospitais vivencia o desespero de famílias cujo provedor fica inválido, não mais tem condições de trabalhar e passa meses ou até anos em programas de reabilitação que representam um ônus tanto para seus familiares, como para o próprio governo.
 
É essa preocupação social dos 10 mil ortopedistas que integram a SBOT que levou a entidade a fazer uma parceria com a Frente Parlamentar do Trânsito Seguro. O acordo tem em vista três aspectos: a educação para o trânsito, que é muito falha num País em que mais de 80% dos pedestres reconhecem que não usam a faixa de segurança para atravessar a rua; a engenharia de tráfego, que é responsabilidade da área governamental que projeta e constrói ruas, avenidas e rodovias; e a fiscalização e a necessária punição, igualmente responsabilidade das autoridades.
 
Para o presidente da SBOT, Osvandré Lech, que fala em nome de todos os ortopedistas, chega a ser exorbitante o quanto o tratamento dos acidentados de trânsito e das sequelas dos acidentes custa ao erário público. Em se tratando de acidentes evitáveis, a SBOT dá todo apoio à campanha da ONU e da Organização Mundial da Saúde, lançada pelo secretário-geral da Nações Unidas, Ban Ki-Moon, com a frase: “Podemos salvar milhões de vidas”.
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