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O Relatório sobre a Situação da População Mundial 2008, divulgado na íntegra nesta quarta-feira (12) pelo Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), alerta que o número de mulheres que morrem em decorrência da gestação e do parto permanece basicamente inalterado desde 1980. A média é de 536 mil óbitos por ano em todo o mundo. Outros cerca de 15 milhões de mulheres sofrem lesões ou adoecem. A publicação sugere que abordagens sensíveis às diferenças culturais são ferramentas “essenciais” para ações focadas na promoção da saúde reprodutiva e sexual, bem como para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. A redução da mortalidade materna e a prevenção de lesões, ressalta a Unfpa, dependem de um melhor atendimento durante a gestação e o parto, além de serviços de emergência em casos de complicações e do acesso ao planejamento familiar. Como exemplo, o texto cita que diversos governos e mesmo a comunidade internacional em geral consideram a mutilação genital feminina uma “violação” aos direitos humanos e um “perigo” à saúde mental e física das mulheres. Entretanto, de acordo com o relatório, a prática permanece “disseminada” e “arraigada” em algumas comunidades. “Ela pode até mesmo ser considerada essencial para o ingresso na vida adulta e para a aceitação plena na comunidade. As mulheres que não se submetem podem ser consideradas feias e sujas. Acabar com essa prática implica levar em consideração todos os diferentes significados culturais e descobrir alternativas relevantes, em estreita cooperação com a comunidade”, destaca a Unfpa. A publicação cita exemplos positivos como o de monges budistas no Camboja e de líderes locais no Zimbábue, que se destacam no combate ao HIV e à aids. Alianças bem-sucedidas, segundo o relatório, devem buscar parcerias amplas que incluam organizações de mulheres, jovens e trabalhadores, “para se fortalecer de forma conjunta”. Já em relação à religião, a Unfpa reconhece que essa questão, por ser tema central na vida de muitas pessoas, influencia nas decisões e ações “mais íntimas”, mas que os apelos à religião podem ser utilizados para justificar violações consideradas “lamentáveis” dos direitos humanos – como o assassinato de mulheres em nome da “honra” ou mesmo os “crimes passionais”. A participação dos homens na implementação e na execução de programas de saúde reprodutiva também é apontada pelo relatório como uma forma de garantir “sensibilidade cultural” e de vencer resistências. Fonte: Agência Brasil

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