CRM VIRTUAL

Conselho Federal de Medicina

Acesse agora

A Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou nesta quinta-feira um novo guia para ajudar as prostitutas a se protegerem e protegerem seus clientes do vírus da Aids, e também de outras doenças sexualmente transmissíveis. Este guia, que já pode ser consultado pela Internet, no endereço www.who.int/hiv/toolkit/sw, também tem uma versão em CD-Rom. Ele será distribuído através de uma rede de organizações civis de diversos países que têm pessoal trabalhando com as prostitutas da rua. Em muitos países, prostitutas estão especialmente expostas a pegar Aids devido ao pouco acesso a serviços de prevenção, o que faz com que as taxas de contágio nesse grupo fiquem entre 60 e 90%. O especialista da OMS, Richard Steen, explicou que este guia virtual permitirá que as pessoas interessadas no mundo todo possam “compartilhar as lições aprendidas por outros” em seus esforços para conter o avanço da Aids no meio da prostituição. Entre as informações destaca-se, por exemplo, a que se refere à forma como as prostitutas devem falar sobre o uso do preservativo com seus clientes, particularmente com aqueles que são relutantes em utilizá-lo. Para isso, menciona experiências registradas na Tailândia e no Camboja, onde graças aos esforços feitos por diversos atores sociais na luta contra a Aids o uso de preservativos aumentou até 80% nos últimos anos, o que significou uma drástica redução da Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. Enquanto isso, na capital queniana, Nairóbi, as ações nos meios de prostituição incentivando o uso do preservativo permitiram reduzir a incidência da Aids de 50% para 4% atualmente. Este caso, segundo Steen, se reproduziu com sucesso na República Dominicana, principalmente em Santo Domingo e em áreas turísticas próximas. Para o especialista, isto demonstra que as experiências podem se adaptar de um país para outro com resultados positivos, pois embora a realidade de uma grande cidade na Ásia não seja a mesma que na África ou na América Latina, há elementos em comum com centros urbanos dessas regiões. O especialista lembrou que o sexo continua sendo responsável por 75% das novas infecções pelo vírus da Aids no mundo. Da Assessoria de Imprensa do Cremepe. Com informações da Agência EFE, em Genebra.

Aviso de Privacidade
Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o Portal Médico, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies. Se você concorda, clique em ACEITO.