Não seria exagero afirmar que a Plenária Solene do CRM-ES de 15/07/2003 constitui-se em um marco consistente na história não só do Conselho Regional de Medicina do Estado do Espírito Santo como por extensão das demais entidades que representam a classe médica do nosso Estado. Recebemos aqui com muita honra os principais dirigentes das nossas entidades máximas, CFM, AMB, FENAM, CMB, que juntamente com as entidades locais promoveram o lançamento nacional da Lista Hierarquizada de Procedimentos Médicos, prestigiado inclusive pela visita de representantes de Conselhos e Associações sediados em outros Estados da Federação. A importância deste evento reflete a seriedade e a dedicação de um trabalho iniciado há cinco anos, quando o atual corpo de conselheiros do CRM-ES assumiu o mandato 1998/2003 com a proposta de uma mudança radical não só no relacionamento com os médicos, como também trabalhar no sentido de defender o colega em seu local de atuação profissional, fornecendo-lhe condições dignas e seguras para o exercício de sua especialidade, com o mínimo de risco possível. Ao lado desta forma de agir, incrementamos uma nova estrutura física para o funcionamento operacional da nossa instituição, reconhecendo o direito de não só nossos funcionários atuarem com o devido conforto, assim como ao colega que nos procura, recebê-lo com respeito e a dignidade que o mesmo merece. Mudamos sim, mas mudamos para melhor, e é com este objetivo que continuamos a trabalhar no sentido de considerar primeiro o médico, real corpo desta instituição e, portanto, obrigatoriamente o maior beneficiário da qualidade dos nossos serviços. O resultado do trabalho deste nosso mandato reflete-se no conceito que, agradecidos, temos hoje perante não só aos nossos colegas como também da sociedade capixaba. Esclarecemos entretanto que isto nos torna cada vez mais comprometidos com os nossos objetivos. A classe médica do Espírito Santo pode estar certa que hoje possui um Conselho Regional de Medicina solidário com as suas necessidades, atento às suas condições de trabalho e vigilante no sentido de fazer com que a obediência aos postulados éticos que regem a nossa profissão e são um dos pilares da nossa existência, passe a ser uma associada normal, constante e ainda que imperceptível, companheira da nossa labuta diária. Vocês recebem com este exemplar um resumo do que fizemos para honrar o mandato a nós confiado. Se assim postulamos nossa conduta, foi porque sempre soubemos que um Conselho Regional de Medicina só alcançaria a realidade de sua existência quando se tornasse de fato um CRM PARA OS MÉDICOS. Dr. Celso Murad Presidente do CRM-ES