O jornal Medicina nº 264 destaca que o Sistema Único de Saúde (SUS) perdeu mais de 15 mil leitos psiquiátricos entre 2005 e 2016. Apesar do aumento da população, que foi de 12% nesse período, e dos problemas decorrentes do crescimento do consumo de drogas e de outros transtornos psiquiátricos, além da queda na quantidade de leitos de internação (de 40.942 para 25.097, ou seja, de 38,7%), também caiu o número de unidades hospitalares que se dedicam ao atendimento de pacientes com necessidade de assistência psiquiátrica. No mesmo período, o total de serviços com essa vocação caiu de 228 para 143, ou seja, um decréscimo de 37%.

A edição também apresenta, entre os desafios enfrentados, o panorama da tuberculose no Brasil, que ocupa o 20º lugar no ranking da Organização Mundial da Saúde (OMS) de incidência da doença no mundo. Segundo especialistas ouvidos pelo CFM, os avanços registrados no País foram notórios, mas precisariam ter ocorrido em velocidade maior para que ele pudesse sair desse ranking.

Também estão presentes na publicação assuntos institucionais, como as novas diretorias que tomaram posse nos CRMs, e a ação parlamentar do CFM, que está engajado na orientação a médicos sobre como negociar os reajustes que serão aplicados aos seus contratos com as operadoras de planos de saúde.

Os temas educação e ética também merecem destaque. A autarquia engrandece o trabalho de revisão do Código de Ética Médica com o recebimento de mais de mil propostas de médicos e entidades organizadas da sociedade civil,e destaca o investimento de mais de R$ 4 milhões em educação médica continuada. Mantém, assim, na esfera educacional, o seu compromisso de oferecer acesso a pesquisas e conteúdos científicos relevantes, por meio de palestras, treinamentos, simpósios e de plataforma de ensino a distância.

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