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Conselho Federal de Medicina

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O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, e o diretor do Programa Nacional de DST/Aids, Pedro Chequer, lançam hoje (19/11), em Brasília, nova campanha de prevenção da transmissão vertical da sífilis e do HIV voltada para mulheres grávidas, profissionais de saúde e gestores. O objetivo é promover a melhoria da qualidade do pré-natal, incentivando profissionais de saúde a oferecerem os testes para diagnosticar e, nos casos positivos, tratar a mãe e o parceiro, evitando a infecção do bebê. Os dois exames são gratuitos na rede pública de saúde. As mensagens são direcionadas às gestantes, com foco nas mulheres das classes D e E, profissionais de saúde e gestores. As mensagens voltadas para as grávidas reforçam o direito do bebê nascer saudável e o direito de mãe e filho protegerem-se da sífilis e do vírus da aids e terem acesso ao tratamento, quando necessário. Ressaltam ainda que é um direito de ela exigir os testes anti-HIV e de sífilis no pré-natal, o mais cedo possível. O Conselho Federal de Medicina (CFM), através da Resolução 1665, editada em 2003, afirma que “é dever do médico solicitar à gestante, durante o acompanhamento pré-natal, a realização de exame para detecção de infecção por HIV, com aconselhamento pré e pós-teste, resguardando o sigilo profissional.” Profissionais e gestores – A campanha lembra ao profissional de saúde e aos gestores a importância do seu papel no controle da epidemia de aids e da sífilis. É responsabilidade do profissional de saúde sempre oferecer esses exames durante o pré-natal e incentivar as gestantes a buscarem o resultado. HIV e sífilis – A sífilis é quase quatro vezes mais freqüente nas gestantes do que a infecção pelo HIV. Estima-se que, em 2004, existam no Brasil cerca de 15 mil gestantes infectadas pelo vírus e 60 mil com sífilis. Se não tratada durante a gravidez ou se o tratamento for inadequado, a sífilis pode acarretar a morte do feto ou deixar seqüelas no bebê, como surdez, problemas neurológicos, má formação óssea, entre outros. No caso do HIV, quando a mãe não recebe o tratamento, o bebê pode nascer infectado com o vírus. A mãe com o resultado soropostivo também não pode amamentar. Um terço das infecções decorrem do aleitamento. O Sistema Único de Saúde (SUS) garante a fórmula infantil gratuitamente em substituição ao leite materno, bem como os exames e o tratamento para aids e sífilis Fonte: Programa Nacional de DST/Aids

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