Marco Antônio Becker nasceu no dia 5 abril de 1948 em Novo Hamburgo, município do Rio Grande do Sul a 44 quilômetros da capital Porto Alegre. Oftalmologista, membro titular do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, foi formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1973. Especialista em Oftalmologia pela Universidad Complutense de Madrid (UCM). Foi estagiário, bolsista do governo francês nos hospitais “Hôtel Dieu”, um dos mais antigos da França e “Edouard Herriot”, de Lyon, de outubro de 1976 a setembro de 1977. Exerceu a chefia de Serviços de Oftalmologia no Senegal e na Arábia Saudita, de outubro de 1977 a abril de 1979. Foi membro do Conselho Diretor da Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre – FFFCMPA (1992 a 1995). Becker foi presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) de 1993 a 2005, retornando ao cargo entre fevereiro de 2007 e setembro 2008. Atualmente, era vice-presidente da entidade. Defensor da saúde e valores democráticos para a América Latina, foi o primeiro brasileiro a assumir a presidência da Confederação Médica Latinoamericana e do Caribe (Confemel), em 2006, defendendo interesses da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. Liderança médica respeitada, foi presidente-fundador da Sociedade de Oftalmologia do Rio Grande do Sul (Sorigs), de 1987 a 1990, presidente da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) de 1991 a 1993, e 2º vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), além de compor a diretoria da entidade como 2º secretário de 2004 a 2007. Morava em sua cidade-natal, onde foi vereador pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) entre 2001 e 2004. Atualmente, além de atuar como vice-presidente do Cremers e na Confemel, era conselheiro federal do CFM, representando o estado do Rio Grande do Sul. História de lutas Liderança médica do Rio Grande do Sul e do Brasil, Marco Antônio Becker teve atuação incisiva na luta contra a abertura indiscriminada de escolas médicas, comandando o fechamento de cursos de medicina gaúchos. Becker também era defensor da ética na atividade médica, combatia o exercício ilegal da medicina e manifestava-se a favor da revalidação justa de diplomas para médicos formados no exterior, conforme determina a legislação, sem discriminação de procedência. Na defesa da qualidade do trabalho médico e do atendimento digno à população, Becker liderou, de forma inédita no país, a interdição ética de hospitais, clínicas e postos de saúde. Defendia também a lei de regulamentação da medicina, o Projeto de Lei 7.703, de 2006. O oftalmologista engajou-se em diversos movimentos, entre eles o movimento “Mais Saúde para o SUS”, que reuniu cerca de 8 mil pessoas no centro de Porto Alegre, em maio de 2007. * Com informações da assessoria de imprensa do Cremers