No segundo dia do III Congresso Brasileiro de Humanidades em Medicina o foco recaiu sobre um debate em torno da judicialização da saúde no país. Foi uma oportunidade dos participantes conheceram mais sobre o funcionamento do Poder Judiciário e sua relação com o funcionamento da assistência, tanto na esfera pública quanto na privada.
As palestras trataram de temas como o direito mínimo existencial, as perspectivas do direito procedimental da politica de saúde e o direito material. O 1º vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital Tavares Corrêa, aproveitou também a oportunidade para falar sobre os problemas que afetam a qualidade do atendimento, evidenciando as diferenças estruturais entre a rede privada e a rede pública.
Além do 1º vice-presidente do CFM, também fizeram exposições, o juiz do Tribunal Regional Federa da 2ª Região, Ricardo Perlingeiro, e o juiz da 1ª Vara Civil de Pernambuco, Luís Mário de Góes Moutinho. Os arquivos em powerpoint que foram utilizados estarão disponíveis no site do CFM (www.portalmedico.org.br) a partir da próxima semana.
Ainda pela manhã, houve lançamentos de duas obras: Disciplina Literatura e Medicina – A pesquisa do contexto médico em textos literários: uma leitura transdiscursiva, de Mário Barreto Correa Lima e Paulo César dos Santos Leal; e Primeiras impressões – iátrico em perspectiva, de João Manuel Cardoso Martins, o qual também estará disponível para download na biblioteca virtual do Conselho Federal de Medicina.
No fim do dia, ocorrerá a entrega de comendas do CFM a cinco personalidades da Medicina que se destacaram em diferentes áreas de atuação. Antes acontecera uma conferência sobre a relação em tecnologia e humanidades em Medicina, entre outras atividades. O III Congresso se encerrará na tarde de sexta-feira (25), tendo atingido seu objetivo de fermentar a aproximação entre a prática médica e os diferentes campos de conhecimento, em especial os que pertencem às ciências humanas.