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O arrependimento em mulheres com menos de 25 anos é quase 70% maior do que naquelas com mais de 35 anos. A ligação das trompas é um método contraceptivo definitivo (de esterilização) e, portanto, a prática, mesmo quando desejada em determinadas situações, precisa ser bem avaliada por quem se submete e por quem aplica. Interessados no assunto, os pesquisadores Luciana Freitas Barbosa, Iúri da Costa Leite e Marina Ferreira de Noronha, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, investigaram o grau de arrependimento entre mulheres que optaram pela esterilização. De acordo com artigo publicado na Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil em junho de 2009, as mais jovens, com menos de 25 anos e com escolaridade baixa é que mais se arrependem. Para a pesquisa, os autores fizeram um estudo de corte transversal com os dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde de 1996, utilizando uma amostra de 3233 mulheres em idade reprodutiva, que haviam sido esterilizadas há pelo menos um ano antes da entrevista. “A proporção de mulheres arrependidas foi de 10,5% e a principal razão relatada foi o desejo de ter outro filho (62,7%). A chance de uma mulher esterilizada com 35 anos ou mais se arrepender é 69% menor que uma mulher com menos de 25 anos”, dizem no texto. Além disso, “mulheres com nove anos ou mais de escolaridade são menos propensas de se arrepender do que mulheres com três anos ou menos”, acrescentam. Para os cientistas da Fiocruz, os achados podem colaborar para o estabelecimento de políticas publicas de saúde. “Os resultados podem subsidiar gestores de programas de planejamento familiar, reforçando a necessidade de orientações quanto à irreversibilidade do método e às mudanças que podem ocorrer na vida das mulheres durante o ciclo reprodutivo, minimizando a chance de arrependimento”, alertam. O artigo na íntegra pode ser acessado no SciELO Brasil. Fonte: Agência Notisa

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