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Uma mulher foi presa em flagrante, ontem, por raptar um recém-nascido do Hospital Jesus Nazareno, em Caruaru, distante 130 quilômetros do Recife. Adriana Patrícia da Silva Lima, 29, no último dia 25, disse estar grávida de oito meses, o que não era verdade. Dois dias depois, ela voltou ao local, alegando que estava à espera de um exame e conseguiu raptar um bebê, levando-o numa sacola. Ela foi autuada por subtração de incapaz, parto suposto e falsidade ideológica. A direção da unidade de saúde, que passou por um caso parecido há quatro meses, decidiu reforçar a atenção. De acordo com a diretora do hospital, Elizabete Brito, Adriana entrou como paciente, se dizendo grávida de oito meses e de alto risco. “Ela tinha aspecto de gestante, mas os exames mostraram que não estava grávida, que podia ser psicológico. Então, no período da noite, ela teve alta. No dia 27, ela retornou e quando perguntaram porque ela estava de volta, disse que estava aguardando uma ultra-sonografia”, relatou Elizabete. A acusada deu um jeito de permanecer no local e à noite conseguiu ir para a ala das mulheres que haviam dado à luz. Lá, ganhou a confiança de Maria Ivanise de Barros, 28, que teve neném na sexta. Às 21h do domingo, Adriana colocou o bebê de Maria Ivanise numa uma sacola. “Na saída, um segurança perguntou para onde ela estava indo. Ela disse que já tinha tido alta e mostrou o documento que comprovava isso, obtido em sua primeira ida ao hospital”, explicou Elizabete. Na saída, ninguém desconfiou que Adriana estivesse com um bebê dentro da bolsa. “Também não temos autoridade parta abrir a bolsa de todo mundo”, salientou. Quando a mãe de verdade do bebê sentiu a falta do filho, a polícia foi acionada. “Levantamos os dados e foi até intuitivo desconfiarmos dela, que tinha duas entradas no hospital. Além disso, as descrições de como a acusada era batiam”, disse a diretora. Polícia localiza criminosa em casa Policiais da Delegacia Regional de Caruaru, junto com funcionários da Secretaria Estadual de Saúde (SES), saíram em busca da acusada. Ainda conseguiram parar o ônibus que ela havia pego ao deixar o hospital, mas ela tinha descido. “O motorista do coletivo disse que viu Adriana, mas que ela não estava com criança nenhuma, e sim com uma sacola”, relatou o delegado, Wamberto Gomes. Por volta das 4h da segunda-feira, os policiais chegaram à residência de Adriana, no Sítio Murici, zona rural de Caruaru. “Ela disse que havia dado à luz à criança, mas sabíamos que não era verdade. Além disso, ela não tinha pulseirinha e nem certidão de nascido vivo”. Segundo Gomes, a intenção de Adriana era mesmo ficar com a criança como se fosse dela. “Até o marido dela foi enganado”, afirmou, garantindo que não houve falha do hospital, o que também foi endossado pela direção da unidade. “Adriana foi encaminhado ao Presídio Feminino de Garanhuns. Caso condenada, poderá pegar mais de oito anos de reclusão”, explicou Gomes. A mãe verdadeira da criança e o bebê passam bem, mas ainda estão internados no Hospital Jesus Nazareno. A direção da unidade reuniu-se com funcionários e estabeleceu reforço na atenção principalmente às pulseirinhas das crianças. O presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremepe), Ricardo Paiva, afirmou que irá se inteirar sobre o caso junto à Delegacia do Cremepe em Caruaru para saber se haverá a necessidade de se abrir sindicância ou não. Da Assessoria de Imprensa do Cremepe. Com Informações da Folha de Pernambuco.

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