CRM VIRTUAL

Conselho Federal de Medicina

Acesse agora
Com o objetivo de reduzir as formas graves da leishmaniose tegumentar americana (LTA) e da letalidade da leishmaniose visceral (LV), a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) divulgou, no dia 16 de novembro, uma nota técnica que reforça as principais recomendações para o tratamento das leishmanioses. Os critérios foram definidos em conjunto com pesquisadores e clínicos especialistas na área.

Para pacientes coinfectados com Leishmania/HIV e gestantes com LV ou LTA, o documento indica que a anfotericina B desoxicolato deve ser utilizada como a opção inicial de tratamento. A mesma droga é recomendada como a segunda escolha quando não se obtém resposta com o antimonial pentavalente ou na impossibilidade de seu uso. Além disso, a nota orienta a utilização da anfotericina B lipossomal como a primeira alternativa em pacientes com leishmaniose visceral acima de 50 anos, devido à evidência de maior risco de óbito nesta faixa etária.

As recomendações da nota técnica foram apresentadas em iniciativa de capacitação promovida pelo Ministério da Saúde em 2010. A atividade reuniu médicos de todos os estados brasileiros. O conteúdo também foi divulgado em várias publicações, como o Guia de Vigilância Epidemiológica, produzido pela SVS. Mesmo assim, resultados de uma análise de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) revelam que os critérios estabelecidos ainda não são adotados em diversos casos.

É importante ressaltar que a aquisição de medicamentos pelo Ministério da Saúde é baseada em avaliação da série histórica do tratamento no país. Por isso, o uso das anfotericinas para o tratamento de pacientes não acometidos pelas leishmanioses pode acarretar em desabastecimento temporário dos insumos.

Leishmaniose –A leishmaniose é uma doença infecciosa, mas não contagiosa. A LV acomete vísceras, como o fígado e o baço, podendo ocasionar aumento de volume abdominal. A LTA provoca úlceras na pele e mucosas. A leishmaniose é transmitida ao homem pela picada de um inseto denominado flebotomíneo. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento específico e gratuito para a doença em humanos.

Confira aqui a nota técnica na íntegra.

Fonte: SVS

Aviso de Privacidade
Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o Portal Médico, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies. Se você concorda, clique em ACEITO.