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O Ministério Público Estadual (MPE) constatou supostas irregularidades no atendimento aos pacientes do pronto-socorro e na Fundação Hospital do Acre em duas operações de fiscalização, realizadas pela Promotoria Especializada de Defesa da Cidadania e da Saúde Pública. A promotora Gilcely Evangelista, titular da promotoria, instaurou portaria para apurar a omissão de funcionários de apoio e profissionais médicos nestes dois locais. O primeiro caso é o de um idoso de 69 anos, cujas iniciais são L. M. R., atropelado no dia 12 de dezembro e que necessitou com urgência de um neurocirurgião que não estava no plantão como deveria. A vítima sofreu complicações graves na cabeça, mas o médico estaria em sua casa na hora do ocorrido. Caso semelhante aconteceu com o presidente da Federação de Futebol do Acre, Antônio Aquino Lopes, às vésperas das eleições de 3 de outubro, no ano passado. Atingido por um tijolo na cabeça durante um show, Lopes foi socorrido às pressas no pronto-socorro, mas, ao chegar lá, demorou a ser atendido, porque o neurologista de plantão não estava em seu posto. Por muito pouco, seu problema não se agravou ainda mais embora tenha entrado em pré-coma. O segundo problema aconteceu em agosto com a paciente J. M. C. Ela teria ido fazer uma coleta de material na Fundação Hospital para um exame de biópsia, que seria realizado no Centro de Oncologia do Acre. Ela não conseguiu receber o exame por problemas administrativos. É que dois funcionários, supostamente os únicos autorizados para o atendimento, estavam ausente, porque um sofreu um infarto e o outro tirou férias. As fiscalizações do MPE fazem parte de um Termo de Ajustamento de Conduta, firmado no início do segundo semestre de 2004, com as Secretarias Estadual e Municipal de Saúde para melhorar o setor, dinamizando os serviços hospitalares. Os promotores e técnicos da Promotoria da Saúde Pública dizem que as falhas se concentram no despreparo dos servidores responsáveis pelo atendimento. No resto, verifica-se que o sistema de saúde é eficiente e de qualidade. Novas inspeções vão continuar. Fonte: Jornal A TRIBUNA, edição de 05 de janeiro de 2005.

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