Em Londrina, cidade de 500 mil habitantes no norte do Paraná, há uma forte mobilização da classe médica pela implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) na banda máxima de 20%. A estratégia é a adesão ao movimento por especialidades: mais de dez delas atendem somente pelo sistema de reembolso aos usuários das seguradoras, de várias empresas de medicina de grupo e de autogestão. Representando 150 mil usuários, a Unimed Londrina assumiu o compromisso de implantar a CBHPM em janeiro de 2005. Uma comissão formada por seis representantes de cada setor da Unimed, um do Conselho Regional de Medicina e dois da Associação Médica de Londrina, está concluindo os estudos sobre a implantação da CBHPM na cooperativa, que trabalha com pro-rata. Segundo o presidente da Comissão de Defesa Profissional de Londrina, Weber Arruda Leite, será convocada uma assembléia dos cooperados para estabelecer o cronograma de implantação. De acordo com Weber, o Hospitalar (plano do Hospital Evangélico) se comprometeu a acompanhar os reajustes da Unimed. O plano de autogestão da Viação Garcia e a seguradoras Linck já pagam valores correspondentes à CBHPM plena. As demais empresas sofrem restrições no atendimento enquanto não fecharem acordos de implantação, inclusive às ligadas ao grupo Assepas/Unidas, cuja proposta foi rejeitada por conter deflatores da ordem de 25% e 30%. Fonte: AMB