
Parte da imprensa manifestou interesse em conhecer melhor a CBHPM e coube ao médico Lucio Prado Dias, da Academia Sergipana de Medicina e membro da Câmara Técnica Permanente da CBHPM, explicar o que ela representa, como foi feita e de que forma ela protege a qualidade do atendimento como referencial justo de remuneração.
Após a coletiva, os médicos saíram em passeata pelas ruas da cidade até a Câmara Municipal de Aracaju. A sessão foi suspensa e a mesa diretora recebeu os médicos no plenário, onde houve pronunciamentos de médicos e vereadores.
O ato em Aracaju prosseguiu durante todo o dia. A partir do meio dia, a Sociedade Médica de Sergipe recebeu os manifestantes para o almoço. Todas as cirurgias eletivas de usuários de planos de saúde foram suspensas durante o dia. Informações relativas a três grandes hospitais de Aracaju (Hospital São Lucas, Hospital Unimed e Hospital do Coração) deram conta que nenhuma cirurgia eletiva foi realizada nessas unidades.
Segundo Emerson Costa, presidente da Comissão Estadual de Honorários Médicos, o índice de adesão à paralisação foi expressivo, mostrando que agora a realidade é outra, com um maior engajamento da categoria de forma coletiva. “O médico que normalmente não participa diretamente das manifestações, dessa vez tomou a decisão de suspender a agenda de seu consultório para se engajar no movimento. E isso foi muito gratificante”, declarou.
Para avaliar os resultados da paralisação do dia 7 de abril e definir novas estratégias de lutas ,a Comissão Estadual de Honorários Médicos recebe, nesta segunda-feira (11/04), a partir das 19 horas, os presidentes de todas as sociedades de especialidades, na sede da Sociedade Médica de Sergipe.
Fonte: Academia Sergipana de Medicina