
De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos da Paraíba (Simed-PB), Tarcisio Campos, em alguns hospitais, como os infantis e de atendimento à gestantes, os médicos foram orientados a fazer triagens para realizar os atendimentos, assim como orientar a população sobre o movimento.
O presidente do CRM-PB, João Medeiros, ressaltou a importância do movimento. “Estamos lutando por uma assistência médica de qualidade e o funcionamento adequado do SUS. Este movimento, de nível nacional, é um grito para chamar atenção dos gestores sobre a precariedade do SUS. Sofremos com a falta de repasse de recursos para hospitais e clínicas, com a remuneração inadequada e a falta de leitos. Para se ter uma ideia, em 20 anos, o SUS perdeu cerca 200 mil leitos”, destacou o presidente do CRM-PB.
João Medeiros ainda apresentou dados relativos aos valores recebidos pelos médicos por alguns procedimentos: consulta (R$ 2,50), consulta especializada (R$ 7,50), parto normal (R$ 175,00 para toda a equipe). “Precisamos de um financiamento adequado para assistência médica que atende, principalmente, a população carente”, reforçou o presidente do CRM-PB.
Nesta terça-feira (25), pela manhã, representantes de entidades médicas organizaram um protesto em frente ao PAM de Jaguaribe. Na ocasião, foi oferecido um café da manhã para imprensa, médicos e pacientes da unidade hospitalar.
Fonte: CRM-PB