A comissão encarregada de organizar a mobilização médica no Estado de São Paulo pela adoção da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) se reuniu, na quarta-feira (15 de outubro), na sede da Associação Paulista de Medicina (APM), para discutir as próximas ações a serem adotadas. Segundo o diretor de Defesa Profissional da APM, Florisval Meinão, ficou acertado que dia 11 de novembro será um dia de protesto dos médicos paulistas, mas não de “greve”. “Está definido que não haverá paralisação”, garantiu. “Ainda estamos estudando como faremos para mobilizar todos os médicos e comover a sociedade sobre a realidade da categoria, que segue sem reajuste há anos”, completou. Entre as possibilidades de ação estão a elaboração de uma carta à população, a ser divulgada na mídia e entre os pacientes dos consultórios médicos e hospitais e a convocação de uma entrevista coletiva. Meinão também revelou que a comissão agendará o mais breve possível uma reunião com o ministro da Saúde, Humberto Costa, para levar ao governo a reivindicação de que a CBHPM seja o referencial das operadoras de planos de saúde para a valorização dos procedimentos médicos. A comissão, formada por representantes da Associação Médica Brasileira (AMB), da APM, de cada uma das Sociedades de Especialidade, do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) e do Sindicato dos Médicos do Estado de São Paulo (Simesp), se reúne novamente dia 4 de novembro. FONTE: AMB