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Fortalecer a relação entre o Stop TB Partnership e a Parceria Brasileira Contra a Tuberculose, com análise das experiências bem-sucedidas de controle da tuberculose no Brasil. Este é o principal objetivo de uma missão do Stop TB, coalizão formada por mais de 250 parceiros internacionais para o combate à tuberculose que visitará o ministro da Saúde, Saraiva Felipe, nesta quinta-feira (02/02), às 9h, no Ministério da Saúde. A missão é formada por representantes das seguintes instituições: Stop TB Partnership, Departamento Stop TB da Organização Mundial da Saúde, Divisão de Doenças Infecciosas do Bureau de Saúde Global da Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), Divisão de Eliminação da Tuberculose do Centro de Controle de Doenças (CDC-EUA), Ministério da Saúde do Peru, Departamento de Educação da União Internacional contra a Tuberculose e as Enfermidades Respiratórias (UICTER), Programa de Tuberculose da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Também participam consultores da representação da Opas no Brasil, instituições que compõem a Parceria Brasileira Contra a Tuberculose, secretários estaduais e municipais de Saúde das localidades visitadas e representantes da sociedade civil organizada para o controle da tuberculose. A parceria Stop TB foi criada no ano 2000 para alcançar a meta de eliminação da tuberculose como problema de saúde pública em todo o mundo. Ela se constitui de uma rede de organizações internacionais, países, doadores de fundos dos setores público e privado, organizações governamentais e não-governamentais e indivíduos que demonstraram o interesse comum em eliminar a tuberculose. Cenários – Atualmente, um terço da população já está infectada pelo Mycobacterium tuberculosis, e o número atual de casos novos da doença está em torno de 8,8 milhões. Além disso, estima-se que ocorrem, anualmente, 2,7 milhões de óbitos por conta da doença, e, desses, aproximadamente 98% ocorrem em países em desenvolvimento. Cerca de 350 mil são casos de TB associados ao HIV/Aids. O surgimento da epidemia de aids e de focos de tuberculose multirresistente em zonas com controle deficiente da doença complica ainda mais o problema em escala mundial. No Brasil, a tuberculose é um importante e prioritário problema de saúde pública, afetando as populações mais pobres e nas idades mais produtivas da vida. Com uma extensão territorial de 8.514.876,599 km2 e uma população de 179.108.134 habitantes, distribuídos em 26 Estados mais o Distrito Federal, e 5.570 municípios, o Brasil é responsável por 35% dos casos de tuberculose notificados anualmente nas Américas. O país ocupa o 15º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo. A prevalência estimada é de 50 milhões de infectados, aproximadamente 85 mil casos novos. São aproximadamente 6 mil óbitos por ano. A tuberculose constitui a nona causa de hospitalização e a quarta causa de mortalidade por doenças infecciosas. Perspectivas – As perspectivas do Programa Nacional de Combate à Tuberculose agrupam estratégias inovadoras, visando ampliar e fortalecer a estratégia de tratamento supervisionado (Dots) e dos principais componentes do plano de ação de 2006. 1) Estratégias inovadoras já implementadas: § utilização de uma força-tarefa para o controle da tuberculose; § enfoque especial nos 315 municípios prioritários, onde se concentram 70% de todos os casos do país; § constituição de um grupo de parceiros unindo esforços contra a tuberculose. Fazem parte do grupo representantes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Conselho Federal de Medicina (CFM), Confederação Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), Pastoral Nacional Carcerária, Pastoral da Criança, Fundação Roberto Marinho, Confederação Nacional da Indústria (CNI), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), entre outros; § elaboração de um plano de implementação do Dots e capacitação de multiplicadores para facilitar a implementação; § acesso gratuito ao diagnóstico e ao tratamento; § desenvolvimento de um plano conjunto TB/DST/HIV/Aids; § enfoque especial nos grupos de alto risco: população carcerária e populações indígenas; § e integração de outros setores do governo. 2) Componentes do Plano de Ação para 2006: § mobilização técnica, política e social para alcançar as metas de controle da tuberculose; § descentralização dos serviços de tuberculose para as unidades de atenção primaria de saúde e implementação da estratégia Dots nos 315 municípios prioritários; § aprimoramento do Sistema Nacional de Informações e Vigilância Epidemiológica; § ampliação e melhoria da qualidade da Rede de Laboratórios; § fortalecimento da colaboração TB/HIV para o controle da co-infecção e enfoque nos grupos de alto risco: populações carcerárias, indígenas e de moradores de rua; § capacitação e desenvolvimento de recursos humanos. Fonte: Agência Saúde

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