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Ministros da Saúde de nove países se reúnem a partir de segunda-feira (17), no Chile, para debater propostas de acesso universal à saúde. O ministro da Saúde, Humberto Costa, é um dos participantes convidados e fará uma palestra sobre o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS), que tem como princípios a universalidade de acesso, integralidade da assistência, participação da comunidade e descentralização política-administrativa. O ministro brasileiro irá destacar a evolução do serviço no país e ações específicas, entre elas, os programas Agentes Comunitários e Saúde da Família, prioridades no atendimento básico. Além do Brasil, integram o Fórum: Alemanha, Bélgica, Canadá, Chile, Eslovênia, Espanha, Nova Zelândia, Reino Unido e Suécia. Estes dois últimos países foram os fundadores do fórum que ocorre desde 2003. O objetivo dos governantes destes países é a troca de conhecimento, experiências e desenvolver parcerias para oferecer um melhor acesso das populações ao serviço de saúde. Eles também querem colocar o assunto na pauta mundial. O Brasil participa das discussões desde o terceiro encontro realizado na Nova Zelândia, em 2003. Nesta quinta edição que acontece no Chile do Fórum Internacional de Acesso aos Serviços de Saúde terá como tema o estabelecimento das garantias como um meio de construir um acesso universal aos serviços da atenção à saúde. Para os integrantes do Fórum é preciso melhorar e aumentar a qualidade atendendo as expectativas dos usuários. Para isto eles esperam uma maior integração dos governos, dos envolvidos no serviço de saúde e dos próprios indivíduos. O Chile, por exemplo, passa por uma reforma no seu Serviço Nacional de Saúde. O governo chileno busca reduzir as desigualdades de acesso ao sistema. Sistema Público de Saúde Brasileiro A Rede Ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SUS) possui 63.662 unidades e realiza 2 milhões de procedimentos por ano. Integram a rede hospitalar 6.323 hospitais públicos, filantrópicos e privados, com 384.877 leitos. No total são 11,5 milhões de internações anuais. Para melhorar o atendimento prestado pelo SUS, o governo brasileiro tem investido na ampliação da rede de serviços e também no estímulo à atenção básica, que prioriza as ações de prevenção e promoção da saúde. Os Programas de Saúde da Família e Agentes Comunitários de Saúde são as principais estratégias do Ministério da Saúde na qualificação do atendimento básico. Formadas por médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde, as equipes de Saúde da Família estão aptas a resolver grande parte dos problemas de saúde da população, encaminhando para os hospitais apenas os casos de maior complexidade. Isso ajuda a desafogar a rede hospitalar e, como conseqüência, melhora o atendimento prestado aos pacientes. Nos últimos dois anos, o número de pessoas assistidas pelo Programa Saúde da Família passou de 54,9 milhões para 69,1 milhões. O total de equipes aumentou 27,1%, totalizando 21.232, em 2004, contra 16.698, em dezembro de 2002. Mais 9 milhões de brasileiros passaram a ter a saúde acompanhada pelos agentes comunitários de saúde. Em 2002, havia 175.463 agentes, acompanhando 90,6 milhões de pessoas. No ano passado, a cobertura saltou para 98,3 milhões de brasileiros, assistidos por 192.735 agentes. A assistência odontológica na atenção básica é feita pelas equipes de saúde bucal (compostas por cirurgiões-dentistas, auxiliares de consultório e técnicos em higiene bucal). Em dois anos, o total de equipes dobrou, passando de 4.261 para 8.951. Nesse período, o número de brasileiros atendidos cresceu de 26,1 milhões para 47 milhões. Fonte: Ministério da Saúde

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