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O ministro da Saúde, Humberto Costa, solicitou ontem à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que utilize todos os seus instrumentos legais para garantir o atendimento aos usuários dos planos de saúde caso se mantenha o impasse entre médicos e operadoras. Na prática, o ministro ameaçou realizar algum tipo de intervenção legal se a situação não for resolvida até o final da próxima semana. Para o presidente do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), Ricardo Paiva, a atitude do ministro foi considerada um ultimato às operadoras de seguro saúde e, portanto, positiva para o Movimento pela Dignidade Médica que vem buscando, há alguns meses, a implantação da nova Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). O encontro entre os médicos e o ministro foi um dos pontos da agenda nacional de mobilização da categoria que vem tentando garantir a implantação da CBHPM por todos os segmentos de planos de saúde que atuam no mercado. Enquanto algumas operadoras já garantiram a adoção da nova tabela de procedimentos – e outras estão negociando o prazo para a implantação –, a Fenaseg, na opinião do Movimento, vem apresentando propostas que estão longe do que está previsto na Classificação. IMPLANTAÇÃO – Durante o encontro, garantiu Paiva, Humberto também mostrou-se, pela primeira vez, favorável às reivindicações da categoria, considerando-as bastante justas. Até então, ele vinha mantendo uma postura de neutralidade com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), apenas intermediando os encontros entre seguradoras e médicos. Além disso, o ministro garantiu que, em uma semana, a ANS passará a adotar a CBHPM. Isso significa que os novos procedimentos médicos que foram incorporados à tabela – e que, antes, as operadoras não tinham a obrigação de dar cobertura – passarão a ser previstos nos novos contratos. O presidente do Cremepe avaliou o resultado do encontro com o ministro da Saúde como bastante positivo, gerando avanços para o Movimento pela Dignidade Médica. Há cerca de seis meses, os profissionais negociam a implantação da CBHPM com as empresas de planos de saúde. Sem acordo, o Movimento iniciou então, há pouco mais de dois meses, o atendimento somente no sistema de reembolso para algumas categorias. Durante o encontro de ontem, também foi anunciado que a direção nacional da Unimed decidiu implantar a Classificação em todas as suas unidades. Só não foi definido a partir de quando a Unimed estará pagando os valores mínimos para cada procedimento previsto na CBHPM. Com isso, a Fenaseg vem ficando cada vez mais isolada nas suas negociações com o Movimento pela Dignidade Médica. Isso porque outros segmentos do setor, como a Associação Brasileira da Medicina de Grupo (Abramge), também já mostraram disposição para negociar um prazo de implantação. Da Assessoria de Imprensa do Cremepe. Com Informações do JC.

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