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O Ministério da Saúde quer saber quantas crianças com até 30 meses de idade estão vacinadas segundo as recomendações do Programa Nacional de Imunização. Para isso, está fazendo uma pesquisa com os nascidos a partir de 2005. A expectativa é avaliar cerca de 20 mil crianças nas áreas urbanas em todas capitais brasileiras. Os resultados devem ser divulgados no começo de 2008. O levantamento está dividido em três grupos: crianças com menos de um ano de idade; com um ano meio; e com dois anos e meio de idade. Para entrevistar as famílias, os pesquisadores vão de casa-em-casa, escolhidas por amostragem. Eles estão identificados com crachás e camisetas e as pesquisas são feitas somente nos finais de semana. “Os resultados vão colaborar para reavaliarmos estratégias de vacinação e para obtermos uma melhor cobertura vacinal. E, conseqüentemente, para termos crianças protegidas contra as doenças que já podem ser prevenidas”, disse a coordenadora geral do Programa Nacional de Imunizações, Luiza de Marilac. O coordenador nacional da pesquisa, o médico epidemiologista José Cássio de Moraes, pede a ajuda da população. “Porque essa pesquisa visa aprimorar o Programa Nacional de Imunização, que tem reduzido bastante a ocorrência de doenças e até obtido a eliminação, como no caso da poliomielite e do sarampo”. O levantamento quer saber, por exemplo, por que algumas não são vacinadas e quantas procuram o sistema público de saúde ou o privado. Também pretende avaliar os motivos pelos quais as crianças não completam o calendário de imunização. Toda criança tem direito a um cartão de vacinação e é obrigação dos pais ou responsáveis mantê-lo em dia. Além das famílias, os pesquisadores vão entrevistar médicos e outros profissionais de saúde em cinco capitais para saber quais os motivos apresentados pelos pais para não levarem os filhos para vacinar. No último sábado (6), a pesquisa começou a ser feita em São Paulo. O levantamento já foi realizado em Belém (PA); Campo Grande (MS); Curitiba (PR); Fortaleza (CE); Florianópolis (SC); Goiânia (GO); João Pessoa (PB); Maceió (AL); Palmas (TO); Porto Alegre (RS); Recife (PE); Rio de Janeiro (RJ); e Salvador (BA). Até os dois naos e meio de idade, as crianças devem ser vacinas contra tuberculose (BCG, dose única); hepatite B (três doses); diferiria, tétano, coqueluche e meningite (tetravalente, três doses); sarampo, rubéola e caxumba (tríplice viral, dose única). Há pouco mais de um ano, o programa de imunização incluiu a vacina oral contra o rotavírus humano (duas doses). Nos estados da Amazônia Legal, as crianças também são imunizadas contra a febre amarela (dose única). As crianças devem tomar, ainda, a vacina oral contra a poliomielite (Sabin), duas vezes por ano. Fonte: Agência Brasil

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