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Este ano, o Ministério da Saúde passa a imunizar mais amplamente os doentes crônicos e incluirá as mulheres em puerpério, ou seja, até 45 dias após o parto.


O Ministério da Saúde se prepara a Campanha Nacional Contra a Gripe, que este ano acontece de 15 a 26 de abril, sendo o dia 20 o “dia D” de Mobilização Nacional. A partir deste ano, há uma novidade: doentes crônicos e mulheres até 45 dias após o parto (em puerpério) se juntarão ao grupo prioritário para vacinação, formado por crianças de seis meses a dois anos, gestantes, pessoas com 60 anos ou mais, indígenas, pessoas privadas de liberdade e profissionais de saúde. A meta é vacinar 80% deste público prioritário, ou seja, pelo menos 30,8 milhões de pessoas.

A vacinação dos doentes crônicos passará a ser realizada em todos os postos de vacinação e não apenas nos CRIE (Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais). No entanto, mantém-se a necessidade de prescrição médica, que deverá ser apresentada no ato da vacinação.

Pacientes já cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde – SUS, definidos no quadro abaixo, deverão se dirigir aos postos em que estão cadastrados para receberem a vacina. Se na unidade de saúde onde são atendidos regularmente não existir um posto de vacinação, esses pacientes devem buscar a prescrição médica na próxima consulta que estiver agendada, visando garantir ter o documento com antecedência, para evitar filas no período da vacinação.

Pacientes que são atendidos na rede privada ou conveniada também devem buscar a prescrição médica com antecedência, junto ao seu médico assistente, devendo apresentá-la nos postos de vacinação durante a realização da campanha de 2013.

A gripe é uma doença que acontece durante todo o ano. No entanto,  durante o inverno sua transmissão é acelerada. Para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, a vacina é uma das principais formas de prevenção da doença. “A vacina é um mecanismo importante para evitar casos graves e óbitos por gripe nos grupos mais vulneráveis. Além da vacina, medidas como lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar contato com pessoas doentes de gripe e proteger a tosse e o espirro com lenços descartáveis podem reduzir os riscos de contrair a doença”, comentou.

Novidades – Para este ano, o Ministério da Saúde ampliou o público-alvo. Além das crianças de 6 meses a dois anos, gestantes, pessoas com 60 anos ou mais, indígenas, pessoas privadas de liberdade e profissionais de saúde, receberão a vacina mulheres com até 45 dias após o parto. Já os doentes crônicos serão vacinados em todos os postos, e não apenas nos CRIE. A justificativa para essa ampliação é que estudos recentes têm demonstrado que mulheres no período do puerpério apresentam risco semelhante ao das gestantes de ter complicações em decorrência da influenza.

A ampliação da vacinação das pessoas com doenças crônicas para todos os postos visa ampliar a cobertura vacinal nesse grupo, garantindo uma maior proteção. Portadores de doenças crônicas, tais como doença cardiovascular; acidente vascular cerebral (AVC); doenças renais, diabetes, pneumonias e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); dentre outras (ver quadro abaixo), precisam de uma prescrição médica, que deve ser pedida antecipadamente ao seu médico ou no posto de saúde em que é atendido regularmente. Essa prescrição deve ser apresentada no dia da vacinação. Os dois grupos podem ser vacinados em qualquer posto de vacinação durante a Campanha Nacional contra a Gripe.

Preparação para o inverno – No lançamento da campanha de vacinação contra a gripe de 2013, o Ministério da Saúde também lançará uma ampla divulgação das medidas de prevenção que as pessoas devem adotar para evitar a gripe, como lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar contato com pessoas doentes de gripe, evitar aglomerações se estiver com sintomas da gripe e proteger a tosse e o espirro com lenços descartáveis, entre outras.

Também será reforçada a divulgação que mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe, especialmente se fazem parte de grupos mais vulneráveis às complicações, devem procurar imediatamente o médico para que este avalie a necessidade de prescrever os antivirais específicos para a gripe, que estão disponíveis de forma gratuita nas unidades do Sistema Único de Saúde.

Os médicos também receberão informações sobre a necessidade de prescrever esses antivirais em determinadas situações, de acordo com o protocolo de tratamento da influenza do Ministério da Saúde. Essas informações, para a população e para os médicos, visam evitar que se repitam situações em que a demora em buscar atendimento médico ou de prescrever adequadamente os antivirais termine propiciando o surgimento de complicações e agravamento do quadro.

Campanha de vacinação – A campanha de vacinação contra a influenza de 2013 está prevista para ser realizada no período de 15 a 26 de abril, sendo 20 de abril o “dia D” de mobilização nacional.

No ano passado, 26 milhões de pessoas foram imunizadas, o que representa 86,3% da população-alvo. O índice superou a meta de 80% prevista inicialmente. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. A idéia é reduzir a mortalidade e evitar complicações e internações provocadas por infecções pelo vírus da gripe. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil realiza a maior campanha de vacinação pública das Américas.

Categorias de risco clínico com indicação da vacina influenza sazonal
Categoria de risco clínico Indicações
Doença respiratória crônica

Asma em uso de corticóides inalatório ou sistêmico (Moderada ou Grave);
DPOC;

Bronquioectasia;

Fibrose Cística;

Doenças Intersticiais do pulmão;

Displasia broncopulmonar;

Hipertensão arterial Pulmonar;

Crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade.

Doença cardíaca crônica Doença cardíaca congênita;

Hipertensão arterial sistêmica com comorbidade;

Doença cardíaca isquêmica;

Insuficiência cardíaca.


Doença renal crônica Doença renal nos estágios 3,4 e 5;

Síndrome nefrótica;

Paciente em diálise.

Doença hepática crônica Atresia biliar;

Hepatites crônicas;

Cirrose.

Doença neurológica crônica Condições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica;

Considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes incluindo: AVC, Indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares;

Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular;

Deficiência neurológica grave.

Diabetes

Diabetes Mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos.
Imunossupressão


Imunodeficiência congênita ou adquirida

Imunossupressão por doenças ou medicamentos

Obesos

Obesidade grau III.
Transplantados

Órgãos sólidos;

Medula óssea.

Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde

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