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Cinco dias após pararem de atender usuários do seguro de saúde Sul América em protesto ao descredenciamento de clínicas que aderiram ao movimento pela Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), médicos endoscopistas retomam nesta terça-feira (5 de outubro) o atendimento por reembolso. A decisão foi tomada ontem (4 de outubro), durante a VIII Assembléia Geral dos Médicos de Minas Gerais. “A Sul América voltou atrás e atendeu nossas exigências, recredenciando as clínicas”, comemora a presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – Capítulo Minas Gerais, Maria das Graças Pimenta Sanna. Durante a assembléia, foram analisadas, ainda, propostas de várias operadoras de planos de saúde, mas nenhum novo acordo foi firmado. As negociações com a Santa Casa de Saúde de Belo Horizonte estão avançadas e, pela primeira vez, a seguradora Unibanco AIG se manifestou. “Esperamos que em 15 dias novas propostas sejam feitas”, afirma o presidente da Associação Médica de Minas Gerais. Ele explica que os médicos não aceitam postergar o início da implantação da CBHPM para 2006 ou 2007, como propuseram algumas operadoras. As empresas que não apresentarem propostas para viabilizar, em 2005, a implantação da CBHPM terão os médicos descredenciados a partir de 18 de outubro, quando se comemora do Dia do Médico. A decisão vale tanto para os planos de saúde independentes como para aqueles ligados à Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) e à Associação dos Serviços Assistenciais de Saúde Próprios de Empresas de Minas Gerais (Asaspe). O impasse maior continua com as seguradoras de saúde, representadas pela Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg), que resistem à adoção da CBHPM. Em função dessa intransigência, desde 24 de maio, o atendimento aos 600 mil usuários de seguros saúde em Minas está sendo feito mediante reembolso – com exceção dos procedimentos de urgência e emergência. Será realizada nova assembléia (ainda sem data marcada) para avaliar propostas que chegarem até 18 de outubro. Os médicos, no entanto, já estão se preparando para efetivar o descredenciamento dos planos de saúde que não firmarem acordo. “Está sendo encaminhada uma carta-modelo para o descredenciamento. Já fomos bastante flexíveis. Estamos negociando há mais de um ano. Não podemos aceitar que o médico continue recebendo uma remuneração vil por seu trabalho”, afirma o presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, Geraldo Luiz Moreira Guedes. A implantação da CBHPM garante não só uma remuneração mais justa do trabalho médico, como também o acesso pelos usuários dos planos de saúde a cerca de 2 mil novos procedimentos, hoje não custeados pelas operadoras. A Unimed-BH e 38 planos de saúde representados pela Unidas-MG já iniciaram a adoção da CBHPM. Juntas, elas atendem a 1,2 dos 3,8 milhões de usuários de saúde em Minas Gerais. Fonte: Assessoria de Imprensa da AMMG

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