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Médicos endoscopistas decidiram suspender o atendimento a usuários do seguro de saúde Sul América, a partir de hoje (30/09), em Belo Horizonte e região metropolitana. A decisão foi anunciada em entrevista coletiva à imprensa, na quarta-feira, na Associação Médica de Minas Gerais. Até então, consultas, cirurgias e exames vinham sendo feitos por reembolso. Pelo sistema, em vigor desde o último dia 24 de maio, o paciente paga a consulta ou procedimento de acordo com a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), pega o recibo com o médico e, posteriormente, solicita o ressarcimento à seguradora. Durante a paralisação, serão garantidos apenas os atendimentos de urgência e emergência. Segundo a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – Capítulo Minas Gerais, Maria das Graças Pimenta Sanna, a suspensão no atendimento é um protesto contra duas atitudes da Sul América. A primeira é o descredenciamento arbitrário de clínicas de endoscopia digestiva, em represália à adesão ao movimento pela implantação da CBHPM. A segunda é a tentativa de negociações em paralelo, propondo valores bem inferiores ao pleiteados pela categoria em troca do direcionamento de pacientes. “São posturas antiéticas, que configuram um desrespeito aos médicos”, afirma Sanna. Além de atualizar a remuneração dos profissionais, a CBHPM traz cerca de dois mil novos procedimentos médicos, hoje não custeados pelos seguros e planos de saúde. Segundo o presidente da Associação Médica de Minas Gerais, Castinaldo Bastos Santos, esses procedimentos incorporam os avanços da medicina nos últimos anos e aumentam a eficácia dos diagnósticos e tratamentos. Na próxima segunda-feira (4 de outubro), endoscopistas e médicos de outras especialidades realizam a oitava assembléia geral da categoria. A expectativa é fechar acordo com outras operadoras de planos de saúde. Até agora, Unimed-BH e Unidas (que representa 38 empresas em Minas) já acertaram a implantação da CBHPM. Juntas, elas são responsáveis pelo atendimento a 1,2 milhão dos 3,8 milhões de usuários de planos de saúde em Minas Gerais. Caso a Sul América reveja sua postura e passe a dialogar com os endoscopistas, a paralisação poderá ser suspensa. Fonte: Assessoria de Imprensa da AMMG

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