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Doze médicos do corpo clínico e plantonistas do Hospital São Lucas, em Governador Valadares (MG), cidade de 230 mil habitantes a 310 quilômetros da capital Belo Horizonte, irão suspender o atendimento, inclusive em pronto-socorro, aos pacientes da Unimed a partir do dia 24 de novembro. Eles não são cooperados, mas atendem aos usuários da Unimed local porque o hospital é credenciado pela cooperativa. No entanto, a Unimed GV emitiu circular, no dia 18 de agosto, informando que o CH dos médicos não cooperados seria reduzido de R$ 0,18 para R$ 0,15 a partir daquele mês. Inconformados com o “tratamento discriminatório”, os profissionais tentaram reverter a medida com denúncias à direção e à comissão de ética do Hospital São Lucas e ao Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais. De acordo com a advogada dos médicos, Maria do Carmo Reis, os profissionais conveniados já ganhavam a metade do pagamento dos cooperados mesmo antes desta última redução. “A prática dos diretores da cooperativa de remunerar o médico não cooperado com valores inferiores aos pagos aos cooperados constitui violação ética e infração ao princípio constitucional da igualdade, uma vez que impede o tratamento isonômico e digno aos que exercem o mesmo tipo de atividade”, denuncia. Diante da resistência da Unimed GV em atender a reivindicação dos médicos – a equiparação do CH aos valores pagos para os cooperados – os profissionais comunicaram ao Ministério Público da Comarca de Governador Valadares a suspensão do atendimento aos pacientes a partir do dia 24. Em resposta, o MP agendou audiência pública para esta quarta-feira (23/11), a fim de tentar um acordo entre os envolvidos. Fonte: AMB

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