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Os médicos da rede municipal de Caruaru iniciaram na terça-feira passada (7), mais um movimento de paralisação nos postos de saúde e ambulatórios em busca de melhorias nas condições de trabalho e dos salários. Essa é a terceira paralisação em pouco mais de um mês, mas diferente das outras, ou seja, com 72 horas e não 48 como nas duas primeiras. Na manhã de ontem (8) foi realizada uma manifestação em frente à Policlínica do Salgado, com participação dos presidentes do Simepe, Antônio Jordão e do Cremepe, André Longo, que visitaram a unidade de saúde e em seguida participaram de entrevista ao vivo na TV Asa Branca, respondendo os questionamentos do representante da Prefeitura de Caruaru. O Simepe vai definir, hoje (9), em assembleia geral, às 19h, no auditório da Associação Médica Regional de Caruaru, os próximos passos da campanha de negociação. A proposta da greve por tempo indeterminado não está descartada pela categoria. A pauta de reivindicações tem 18 itens, entre eles a criação de um plano de cargos e carreiras, concurso público, garantia de educação continuada e melhoria na remuneração. COMISSÃO VISITA UNIDADES DE SAÚDE Para verificar a situação das policlínicas em Caruaru, uma comissão formada por representantes do Sindicato dos Médicos (Simepe) e do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) visitou algumas unidades de saúde, onde avaliaram a infraestrutura e os recursos humanos disponíveis. Depois de quase duas horas de fiscalização, os médicos constataram uma série de problemas. Faltam equipamentos e principalmente profissionais suficientes para atender a população. Na Policlínica do Vassoural, por exemplo, não tem um clínico desde janeiro deste ano. A estrutura física do prédio apresenta-se com tetos e paredes infiltradas, goteiras e mofos; local com único banheiro para os pacientes na sala de recepção do SPA adulto e pediátrico. Sala de emergência da pediatria sem equipamentos essenciais (tipo desfilibrador). Todavia, o maior problema encontrado foi a ausência de plantonista na Emergência Pediátrica e Adulto, fato que vem se repetindo por alguns meses, relatou o diretor do Simepe, Tadeu Calheiros. SOBRECARGA DE TRABALHO Na USF do Alto do Moura, foi encontrada uma estrutura física adaptada, com manutenção, organizada. No entanto, a equipe trabalha sobrecarregada, pois oito Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) têm em média 200 famílias para uma médica, um enfermeiro e uma técnica de enfermagem, o que compromete a qualidade da assistência naquele município. Fonte: Cremepe

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