
Sobre a paralisação dos planos de saúde, o presidente da Associação Piauiense de Medicina e 1º secretário do CRM/PI, Felipe Eulálio de Pádua disse que o movimento é um alerta às operadoras. “A Agência Nacional de Saúde promove todo ano um reajuste do valor de Planos de Saúde. Esse reajuste não está sendo repassado para as consultas dos médicos desde 2003. Hoje, uma consulta particular no Piauí custa entre R$ 42 e R$ 47”.
Neste dia, os representantes do Conselho Regional de Medicina do Piauí, do Sindicato dos Médicos do Piauí e da Associação Piauiense de Medicina também participaram de uma manifestação em frente a Universidade Federal do Piauí pela abertura do Hospital Universitário e contra a Medida Provisória Nº 520.
Através da medida, a empresa EBSERH adquire amplo poder para contratar profissionais sem a realização de concursos públicos, dispensar o processo licitatório para a compra de materiais e equipamentos e utilizar os bens públicos da forma que melhor lhes convir sem prestação direta de contas.
“Uma empresa privada não vai priorizar o ensino e a pesquisa. O Hospital Universitário deve servir aos alunos e à comunidade e não deve ser gerido por empresas privadas. A saúde é um bem de todos e dever do Estado”, enfatizou a presidente do Simepi e Tesoureira do CRM/PI, Lúcia Santos.
Participaram também da manifestação a Associação de Docentes da Ufpi (Adufpi), o Sindicato dos Trabalhadores da Ufpi (Sintufpi),o Diretório Central dos Estudantes (DCE/Ufpi),Conselho Estadual de Saúde, Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do Piauí (Sindespi), Conselho Regional de Enfermagem (Coren), Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserm), Sindicato dos Trabalhadores Federais da Saúde e Previdência Social do Piauí (Sintsprevs), Sindicato dos Professores e Auxiliares da Administração Escolar do estado do Piauí (Sinpro) e o Sindicato dos Sociólogos do Estado do Piauí (Sindsol).
Fonte: CRM-PI