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Um exemplo do engajamento dos médicos brasileiros no socorro às vítimas da tragédia ocorrida dia 27 de janeiro, numa casa noturna de Santa Maria (cidade distante 286 quilômetros de Porto Alegre), aconteceu no Rio Grande do Sul, através do trabalho dos médicos no atendimento das vítimas, e acompanhado de perto pelo Conselho Regional de Medicina do Estado (Cremers). O conselho gaúcho estima que aproximadamente 400 médicos da região participaram do atendimento, comparecendo aos hospitais de forma voluntária. 

Confira abaixo o depoimento de integrantes de algumas equipes envolvidas: 

“Os colegas vieram espontaneamente participar do trabalho. Tanto médicos como enfermeiros, o pessoal da alimentação, do almoxarifado, da limpeza. Uma corrente de solidariedade se formou rapidamente para atender os pacientes”, comenta o diretor técnico do hospital de Caridade, Ronaldo Perret Bossemeyer.

 A médica Maria da Graça Vidal conta que desde o primeiro momento, apesar da tensão e do tumulto com a chegada de muitas vítimas quase ao mesmo tempo, todos trabalharam de forma integrada e em harmonia. “Tivemos que improvisar uma CTI para atender tanta gente. Conseguimos nos organizar rapidamente, cada grupo com uma atribuição e todos se dedicando ao máximo a salvar vidas”, conta. 

A diretora clínica do hospital, Jane Margarete Costa, comenta que ninguém “está preparado adequadamente para uma catástrofe”, mas frisou que apesar do impacto inicial, “as coisas fluíram muito bem. Nenhum paciente deixou de receber atendimento pleno”. 

De acordo com o médico Larry Cassol Argenta, diretor clínico do Hospital Universitário, a remoção de pacientes aconteceu somente depois de completa estabilização. “Não perdemos nenhum paciente. Para isso, foi decisiva a atuação de todos os profissionais, inclusive dos médicos residentes. Os médicos vieram sem ser acionados. Os plantonistas que estavam aqui no momento mais crítico não foram embora”, diz Argenta. 

A diretora-geral do Universitário, Elaine Verena Resener, também destacou a solidariedade de todos e a agilidade do atendimento: “Os pacientes vinham chegando e já eram entubados. Abrimos leitos na UTI. Foi um trabalho conjunto, todos engajados, uma consciência coletiva”.

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