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Acontece no dia 15 de julho de 2004, às 11h, uma manifestação dos médicos do Estado de São Paulo por melhoria da assistência aos usuários de planos e seguro saúde e pela valorização do trabalho do profissional de Medicina. A concentração ocorrerá em frente à sede da Associação Médica Brasileira (São Carlos do Pinhal, 324), de onde os médicos sairão em passeata para a avenida Paulista. Após a manifestação, às 12h30, lideranças médicas nacionais e estaduais concederão entrevista coletiva à imprensa, para abordar alguns pontos específicos, como o andamento das negociações em São Paulo; os aumentos abusivos que vem sendo impingidos aos usuários de planos de saúde; a eventual suspensão da prestação de serviço às empresas intermediadoras de saúde no Estado após o dia 20 de julho, caso não se chegue a um acordo. Durante a passeata à avenida Paulista, os médicos prestarão esclarecimentos à sociedade sobre a importância da implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) para ampliar o rol de cobertura das empresas intermediadoras de saúde e para garantir aos profissionais as condições adequadas para a boa prática da Medicina. A luta do movimento médico pela CBHPM tem três vertentes: 1. A melhoria da qualidade da assistência ao usuário. Atualmente, certas empresas trabalham com listas referenciais defasadas em quase uma década, o que priva os pacientes de inúmeros avanços científicos. A Classificação Brasileira Hierarquizada amplia em mais de mil novos procedimentos o elenco de cobertura. Os médicos, aliás, estão alertando a sociedade sobre essa questão e também sobre as pressões que sofrem para reduzir pedidos de exames, internações e outros procedimentos importantes para salvaguardar a saúde dos pacientes. 2. A Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos permite ao usuário avaliar o plano que adquire, tornando claro a todos como cada operadora valoriza seus prestadores de serviços. 3. A CBHPM busca a valorização do trabalho do profissional de Medicina, que há cerca de dez anos não recebe quaisquer reajustes dos planos de saúde. Em contrapartida, apenas nos últimos sete anos, as empresas penalizaram os usuários com 248% de aumento, isso sem contar a recente majoração de 11,75% autorizada pela ANS. O Índice do Custo de Vida (IVC), no mesmo período, foi de 72,63%, segundo o DIEESE. Vale registrar que, hoje, há planos que pagam o irrisório valor de R$ 8,00 por consulta. Num caso como esse, abatidos os tributos e despesas de manutenção de consultório, o médico por pouco não trabalha no vermelho. A média paga pelas empresas está entre R$ 20,00 e R$ 25,00. No próximo dia 20 de julho, os médicos do Estado promovem assembléia que poderá decidir pela suspensão da prestação de serviço a operadoras em São Paulo, caso não ocorra acordo com as empresas. A mobilização pela CBHPM já alcança 15 estados, com suspensão da prestação de serviço a planos de saúde em diversos níveis Fonte: Acontece Comunicação e Notícias – Assessoria de Imprensa AMB/APM/CRM

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