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O Sindicato dos Médicos de Pernambuco esteve presente, com faixas, chamando a atenção para a distribuição dos recursos do pré-sal e do financiamento da saúde A 15ª edição do Grito dos Excluídos no Recife transcorreu nesta terça-feira (8) sem conflitos com a Polícia Militar. Ao contrário do ano passado, em que manifestantes foram barrados na Avenida Conde da Boa Vista pelo Batalhão de Choque, o trajeto da Praça Oswaldo Cruz ao Pátio do Carmo foi cumprido das 10h às 12h, sob os olhares de policiais do Batalhão de Choque e BPtran, sem maiores problemas. Caminhada democrática, cheia de esperança, sob o tema “Vida em primeiro lugar: A força da transformação está na organização popular”. O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) e os Diretórios Acadêmicos de Medicina, das Universidades Federal e de Pernambuco estiveram presentes, com faixas, chamando a atenção para a distribuição dos recursos do pré-sal e do financiamento da saúde. Ao longo da caminhada vários panfletos foram distribuídos com a população, explicando que os “royalties” não podem ficar apenas concentrados numa parte do País, porque vêm de uma riqueza que pertence à toda nação brasileira. O presidente do Simepe, Antonio Jordão, disse que a indústria de petróleo é, sem dúvida alguma, um setor estratégico para a economia e o desenvolvimento nacional. “Os recursos do pré-sal, bem administrados, podem proporcionar grandes mudanças no País. Precisamos concentrar esforços para que os estados do Nordeste sejam beneficiados com os recursos do pré-sal”. Para o coordenador geral do Diretório Acadêmico de Medicina da UPE, Marcus Vilander, a participação dos estudantes foi muito importante e voltou a defender a necessidade de se aprovar a regulamentação da Emenda Constitucional 29. “Sem o financiamento é impossível enfrentar os problemas e desafios do SUS”, destacou. Coordenado pela Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) e com participação dos movimentos social, estudantil e sindical, além dos aposentados, idosos, sem terra, sem teto e representantes das igrejas anglicana e presbiteriana, o Grito dos Excluídos é uma contestação a comemoração oficial da independência. A presença do arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido despertou atenção da Mídia e, principalmente, de homens, mulheres e crianças no início da concentração. “Esse arcebispo é uma pessoa simples, comunicativa e gosta de estar com o povo”, comentou a aposentada Ana Carolina Silva A finalidade do Grito dos Excluídos foi de denunciar todas as formas de injustiças e de corrupção presentes na nossa sociedade, as quais precarizam a vida do povo e do planeta, e também de anunciar os sinais de esperanças e de transformação através da unidade da organização popular. Mais uma vez, a manifestação foi o espaço de participação livre, democrática e popular, em que os próprios excluídos, trazem à luz da razão o protesto,a indignação e o desejo por mudanças sociais. Fonte : Simepe

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