Em outubro, mês em que se comemora o dia do médico e o aniversário de 23 anos do Sistema Único de Saúde, entidades médicas de todo o país propõem às autoridades públicas e à sociedade brasileira uma reflexão sobre as atuais condições de funcionamento do Sistema. Isso se dará ao longo do mês de outubro e, especialmente, no dia 25 – Dia de Mobilização dos Médicos do SUS.

 

“Com a mobilização queremos chamar a atenção das autoridades para a necessidade de mais recursos para a saúde, melhor remuneração para os profissionais e melhor assistência à população”, afirma o presidente da Comissão Pró-SUS do CFM e 2º vice-presidente da instituição, Aloísio Tibiriçá Miranda. 

  

O CFM está recebendo relatos dos estados. Acompanhe: 

 

ACRE – Cerca de 600 médicos do estado aderiram ao movimento. Alguns serviços marcados no Sistema Único de Saúde (SUS) precisaram ser remarcados. Porém, a mobilização nacional dos profissionais da saúde não prejudicou a rotina dos hospitais da capital. O atendimento de urgência e emergência aos pacientes foi mantido em todas as unidades de saúde. “Enquanto um país investe rios de dinheiro para receber uma Copa do Mundo, centenas de pessoas estão morrendo na fila dos hospitais esperando atendimento médico e vaga na internação”. A declaração é do presidente do Sindicato dos Médicos Acreanos (Sindmed), José Ribamar, durante coletiva de imprensa. Fonte: Jornal Página 20

AMAZÔNAS – Os médicos do Amazonas negociam reajuste do piso salarial da categoria de R$ 1 mil para R$ 9.158,22 mil com secretarias de saúde do estado. Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), Mário Viana, há seis meses o sindicato vem negociando o reajuste do piso salarial com as secretarias do estado e do Município de Saúde (Susam) e (Semsa). Fonte: Jornal Em Tempo

 BAHIA – Os médicos baianos estão mobilizados em protesto por melhores condições de trabalho e assistência aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A categoria participou de um café da manhã coletivo, às 8h, no Centro de Referência à Saúde do Idoso (Creasi ), quando também concedeu entrevistas à imprensa. Às 10h, os médicos seguiram em caminhada para frente do Shopping Iguatemi. Nas faixas, o pedido de “valorização do trabalho médico” e o protesto “contra a terceirização na saúde”. Desde o início da manhã, o atendimento a pacientes do SUS foi suspenso em toda a Bahia. Fonte: Cremeb 
 
CEARÁ – Os setores de urgência e emergência foram os únicos não afetados; 21 Estados do País participaram do protesto Às 11 horas da manhã de ontem, o ambulatório do Hospital Albert Sabin estava praticamente vazio. As poucas pessoas que chegavam ouviam logo na recepção que todas as consultas e procedimentos pelo SUS teriam de ser remarcados. Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará (Simec), José Maria Melo, embora ainda não seja possível contabilizar quantos profissionais aderiram à paralisação dos médicos do SUS no Ceará, o resultado da ação foi positiva. Para ele, a suspensão não trouxe mais prejuízos à população além dos que a própria defasagem do SUS têm causado. “Nós só paramos um dia. Mas todo dia morre gente em fila de hospital pelas condições precárias de saúde”, afirma. Fonte: Diário do Nordeste

GOIÁS – Os médicos goianos aderiram à mobilização nacional da classe médica contra as más condições de trabalho e a baixa remuneração na rede pública de saúde e suspenderam o atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Pela manhã, o presidente do Cremego, Salomão Rodrigues Filho; o diretor de Fiscalização do Conselho, Ciro Ricardo Pires de Castro; o presidente do Simego, Leonardo Mariano Reis, e o vice-presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Eduardo Santana, visitaram duas unidades da rede pública de saúde da capital. O objetivo era chamar a atenção da sociedade para a precariedade das condições de funcionamento desses serviços, um grave problema que atinge a maioria das unidades públicas de saúde e que compromete o trabalho dos médicos e o atendimento à população. Fonte: Cremego
MATO GROSSO DO SUL – Cerca de 100 mil médicos que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) cruzaram os braços em quase todo o Brasil numa mensagem ao Ministério da Saúde: ou melhora a remuneração médica ou o sistema público de saúde corre o risco de entrar em colapso em virtude de um desligamento em massa dos médicos. Nem poderia ser diferente, uma vez que, por exemplo, a Unimed Dourados paga R$ 70 por consulta aos médicos cooperados, ou seja, 7 vezes mais que o valor pago pelo SUS. Tão grave quanto a remuneração por consulta é o salário base de um médico que atende pelo SUS, que hoje é de R$ 1.946 por uma jornada de 20 horas semanais, mas em alguns Estados esse valor não passa de R$ 723, volume infinitamente inferior ao piso de R$ 9.188 defendido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam). Fonte: O Progresso
 
PARAÍBA – O movimento em defesa do SUS na Paraíba conseguiu uma adesão de 80% dos médicos. Ao longo de todo o dia, os atendimentos eletivos (agendados), como consultas, exames ou cirurgias foram suspensos nos principais hospitais do Estado. De acordo com estimava de representantes de entidades médicas, só em João Pessoa, cerca de 400 atendimentos e 30 cirurgias foram suspensas. Os serviços de urgência e emergência funcionaram normalmente, assim como o atendimento dos USBs de todo o estado.Fonte: CRM-PB
 
PARANÁ – O Paraná participou da mobilização nacional dos médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) com um ato público na Boca Maldita, no centro de Curitiba. Estão sendo distribuídos à população panfletos sobre a precariedade da saúde pública. “Paralisar nossas atividades iria prejudicar aquele pelo qual estamos lutando na tentativa de melhorar a situação, que é o próprio paciente”, justificou o presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), Carlos Roberto Rocha, ressaltando que a categoria defende a melhoria no atendimento no SUS. Para isso, segundo o presidente, é necessário melhorar a gestão e aumentar os investimentos da rede pública de saúde. No Paraná, pouco mais da metade dos  cerca de 19 mil médicos do estado atendem no SUS.

PERNAMBUCO – Em Pernambuco, a paralisação de 24hs foi marcada, além da suspensão dos atendimentos eletivos, por um protesto de caráter social: a doação coletiva de sangue de centenas de profissionais. A ação aconteceu em um dos principais parques públicos da capital, Recife. As doações foram direcionadas para o Hemocentro de Pernambuco (Hemope). De acordo com dados das entidades organizadoras da ação no Estado – Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e Associação Médica de Pernambuco (Ampe) – a adesão à paralisação foi superior a 45%.  Fonte: Agência Estado
 
RIO DE JANEIRO – Médicos do Rio de Janeiro participaram do protesto nacional da categoria contra as más condições de assistência, a falta de recursos e os baixos salários oferecidos no Sistema Único de Saúde (SUS). No fim da manhã, com apoio de um carro de som, um grupo de profissionais ocupou as escadarias da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), no centro, para pedir a atenção da população e das autoridades. Fonte: Agência Brasil

RIO GRANDE DO SUL – O movimento liderado por médicos em todo o País e com ato público em Porto Alegre conseguiu chamar a atenção da sociedade para a necessidade de ações urgentes dos gestores que garantam melhor assistência, valorização dos profissionais e maiores investimentos no SUS. Um ato no Legislativo aprovou uma Carta Aberta em Defesa do SUS, que será encaminhada às três esferas do governo e à bancada federal gaúcha no Congresso Nacional. Fonte: SIMERS

RONDÔNIA – A paralisação dos médicos que prestam serviços ao Sistema Único de Saúde –SUS em Porto Velho foi marcado por um ato realizado em frente ao Hospital João Paulo II (o único pronto socorro do estado), onde profissionais e acompanhantes de pacientes internados na unidade revelaram insatisfação com a estrutura e serviços prestados. O presidente do Sindicato Médico de Rondônia – SIMERO, Rodrigo Almeida de Souza, disse que a manifestação foi feita com o objetivo de chamar a atenção das autoridades e da sociedade para a situação do sistema de saúde pública. “Queremos que o SUS melhore, queremos gestão melhor e melhores gestores”, disse. Ele disse que todos os profissionais da área de saúde são solidários ao movimento e lamentou que muitos deles não pudessem estar presentes para revelar a preocupação que sentem com os serviços prestados no Hospital João Paulo II.
 
SANTA CATARINA – Médicos catarinenses que trabalham em todos ambientes do SUS paralisaram as atividades nesta terça-feira entre as 13 e as 14 horas. O corregedor adjunto do Conselho Regional de Medicina (CREMESC), Wilmar Gerent confirmou que pelo menos 10 mil médicos trabalham pelo SUS em Santa Catarina. “Buscamos com esse tipo de manifestação alertar a sociedade para a luta conjunta de melhores condições da saúde. Todos pagamos impostos e precisamos ver esses recursos sendo aplicados”. Fonte: SIMEC
 
SÃO PAULO – Na cidade de São Paulo, cerca de 100 médicos participaram de uma passeata como parte das manifestações da categoria contra a baixa remuneração e as más condições de trabalho. O grupo saiu da Avenida Brigadeiro Luís Antônio ao meio-dia, rumo à Câmara Municipal de São Paulo, no centro da capital paulista, onde pretendem denunciar a situação dos médicos. Outro alvo da mobilização em São Paulo era o Projeto de Lei do Executivo, que tramita na Câmara Municipal, que prevê a contratação de médicos sem concurso, de forma temporária, com instituição de jornada semanal de 12 horas e flexibilização da jornada de 20 horas.

SERGIPE – Em Sergipe, os médicos preservaram o atendimento de urgência e emergência. Mas as cirurgias eletivas e os procedimentos de baixo risco foram reagendados. Os médicos ocuparam o calçadão da rua João Pessoa para denunciar uma situação preocupante que a categoria classifica como “desmonte do SUS” no país. Fonte: Sindimed-Se

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