Reunidos em assembléia no dia 5 de maio, os médicos do Rio Grande do Norte rejeitaram as propostas das operadoras de planos de saúde, que ofereciam apenas reajustes das tabelas vigentes. A Saúde Excelsior, que abrange 6 mil usuários, propôs aumento de 30% em relação à tabela atual e não mencionou a implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). A Smile, de 15 mil usuários, ofereceu reajuste de 34% para as consultas e 17% para os procedimentos, de forma parcelada, e também não se referiu à Classificação. Já a Amil, de 18 mil usuários, admitiu continuar negociando a CBHPM, mas propôs inicialmente um aumento de 24% para consultas e procedimentos, além do reajuste liberado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O Grupo Unidas, que representa 10 planos e 60 mil usuários, ofereceu reajustar a consulta para R$ 31,50 e os procedimentos em 20%, mas sinalizou a continuidade das negociações. A Hapvida, que soma 45 mil usuários, não apresentou nenhuma proposta. Mobilizados desde novembro, os médicos concluíram que a aprovação de qualquer acordo que não contemple a implantação da CBHPM pode dificultá-la. A Associação Médica do Rio Grande do Norte informou que continuam as reuniões com as especialidades e com as operadoras. Segundo a Associação, quase 15 especialidades já se descredenciaram ou estão prontas para proceder o descredenciamento. Fonte: Associação Médica do Rio Grande do Norte 11/05/2004
Médicos do Rio Grande do Norte rejeitam reajustes sem a CBHPM
11/05/2004 | 03:00