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A mobilização da classe médica paranaense pela implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) não prevê, pelo menos por ora, a suspensão do atendimento aos usuários de planos e seguros de saúde. Reunidos nesta quinta-feira (11) pela manhã, na sede da Associação Médica do Paraná, em Curitiba, integrantes da Comissão Estadual de Honorários Médicos (CEHM) ratificaram a disposição de esgotar as possibilidades de acordo com as operadoras antes da adoção de qualquer medida mais radical, que possa incorrer em prejuízos aos usuários dos convênios. O Coordenador da Comissão Estadual, Hélcio Bertolozzi Soares, esclarece que negociações já foram agendadas com representantes de algumas operadoras, dentre elas a ASSEPAS (Unidas) e a Sul América. Informa ainda que está marcada, para o dia 17 de março, uma nova reunião para se reavaliar os desdobramentos do movimento, que ganhou corpo com a realização do Dia Nacional de Mobilização, na última terça-feira (9). Deste modo, o Paraná não adere à proposta dos médicos do Norte e Nordeste, que suspenderão as atividades na próxima segunda-feira, Dia do Consumidor. Depois do ato público que reuniu cerca de 500 médicos na Boca Maldita, em Curitiba, e da manifestação de solidariedade de centenas de outros profissionais de todo o Estado, os componentes da CEHM afirmam que o movimento está conquistando a base sólida necessária para negociar uma nova relação de trabalho na área de saúde supletiva, com remuneração condigna e qualidade e segurança para os usuários. De forma paralela, ainda, o Conselho Regional de Medicina, Associação Médica do Paraná, Sindicato dos Médicos e Sociedades de Especialidades desenvolvem ações para dissolver possíveis questionamentos éticos e jurídico-legais. A Classificação Hierarquizada envolveu três anos de estudos, com participação da Fipe e de todas as especialidades médicas, sendo reconhecida como instrumento ético e justo para estabelecer a relação de prestação de serviço com as operadoras. Há 12 anos os médicos não têm atualizados os seus honorários, enquanto as operadoras, no período, acumularam cerca de 250% de reajustes nos planos individuais. Na média, a adoção da CBHPM pode representar aumento de cerca de 50% nos 5,4 mil procedimentos médicos relacionados. Para atender especificidades regionais e permitir maior poder de ajuste com os planos, a Classificação oferece uma banda de flexibilização de valores de 20%, para mais ou para menos.

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