Os médicos de Mato Grosso se reúnem novamente em assembléia geral na próxima quarta-feira (10/11), para avaliar a negociação com o Grupo Unidas e o movimento de implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) no Estado. Os profissionais médicos estão descredenciados desde o dia 18 de outubro, dos planos de saúde administrados pelo Grupo Unidas, que compreende Sesi Vida, Cassi, Sam Bemat, Eletronorte, e outros. Estão suspensos também o atendimento para usuários do Geap, Amil, Saúde Bradesco, Sulamérica, Golden Cross e outras seguradoras de saúde. A negociação já dura sete meses e até o momento a Comissão de Honorários não conseguiu um acordo com as operadoras de planos de saúde. Médicos e Grupo Unidas não chegam a acordo Apesar dos médicos de Mato Grosso aceitarem a proposta apresentada pelo Grupo Unidas na última assembléia, não houve avanço nas negociações. A Comissão Estadual de Honorários Médicos pela Implantação da CBHPM em Mato Grosso se reuniu duas vezes na semana passada com representantes do Grupo Unidas para definir o novo modelo de contrato e retornar o atendimento, mas a administradora de plano de saúde foi intransigente e não aceitou a proposta dos profissionais. De acordo com representantes da Comissão de Honorários, o Grupo Unidas quer excluir alguns profissionais do quadro de prestadores de serviços como forma de retaliação. “Nós não aceitamos o descredenciamento foi feito via Comissão de Honorários e os novos contratos também devem obedecer a mesma regra”, explicou o presidente do Conselho Regional de Medicina e coordenador da Comissão Estadual de Honorários Médicos pela Implantação da CBHPM em Mato Grosso, Alberto Carvalho de Almeida. Fonte: Pau e Prosa Comunicação