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O presidente da Associação Médica do Mato Grosso do Sul, Flávio Renato Rocha de Lima, o vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Mato Grosso do Sul, Lúcio Bulhões, e o diretor de Relações Internacionais da Associação Médica Brasileira, David Cardoso Filho, estiveram reunidos com o presidente da AMB, Eleuses Vieira de Paiva, nesta terça-feira (4 de janeiro), na sede da entidade, em São Paulo, para avaliar a implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) no Mato Grosso do Sul e a mobilização por outras bandeiras da classe médica, como a regulamentação da profissão. “Não há um ‘Dia D’ de negociação definitiva” De acordo com o vice-presidente do CRM, Lúcio Bulhões, que também integra a Comissão Estadual de Honorários Médicos, “a implantação da CBHPM é natural e irrevogável, tendo em vista que o estudo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo – FIPE e pelas entidades médicas para a sua elaboração lhe conferem a legitimidade e a respeitabilidade necessárias”. Patologista, Bulhões reforça que “o referencial conhecido como CBHPM é importante tanto para os médicos quanto para os usuários, pois não significa somente um justo resgate da valoração do trabalho médico, mas a garantia do direito do paciente ao atendimento, e é dessa forma que o médico deve divulgá-la à sua clientela”. Para o vice-presidente do CRM do Mato Grosso do Sul, “apesar das dificuldades para a implantação da CBHPM, uma vez que os compradores de serviços ficaram sem reajustar os honorários e atualizar a lista de procedimentos durante longo tempo, é importante que todos compreendam que não há um ‘Dia D’ de negociação definitiva, afinal a Classificação é somente um referencial”. Bulhões garante que “a Comissão Estadual estará em permanente negociação, cuidando para que os médicos não voltem a sofrer como tem acontecido na última década”. “Com essa visão, a Comissão Estadual do Mato Grosso do Sul sempre estará presente na AMB para reforçar a luta pelos ideais comuns”, finaliza. “Todos que participam do movimento aprendem muito” O presidente da Associação Médica do Mato Grosso do Sul, Flávio Renato Rocha de Lima, explica que a Comissão Estadual de Honorários Médicos tem o cuidado de não permitir negociações por especialidades em separado, procurando garantir o mesmo patamar de negociação para todos os médicos, inclusive os profissionais das especialidades em que a Unidade de Custo Operacional (UCO) e o Serviço Auxiliar de Diagnóstico e Tratamento (SADT) têm maior peso. Outra prioridade da Comissão, segundo o presidente da Federada, tem sido garantir a mobilização em regiões importantes do interior do Estado, como o Vale do Ivinhema, Dourados e Corumbá, onde a adesão ao movimento se mantém expressiva. Ginecologista e obstetra, Lima acredita que “todos que participam do movimento pela implantação da CBHPM aprendem muito com ele, o que fortalece a classe médica para futuras mobilizações”. “Esse é um movimento bem comandado, de nível nacional, em que há participação efetiva de cada Estado, cumprindo seu papel, de acordo com suas peculiaridades”, avalia. O presidente da Associação Médica do Mato Grosso do Sul destaca que “as Federadas e as Comissões Regionais de Honorários Médicos recebem, de forma muito eficaz, todas as informações que possam fortalecer e instrumentalizar esse processo”. “É importante a relação da Comissão Nacional para Implantação da CBHPM com a Comissão Estadual de Honorários Médicos para que se possa atingir um patamar de negociação, respeitando inclusive a variação das bandas”, acrescenta. Lima também defende a necessidade de se discutir o Projeto de Lei do Senado 25/02, que regulamenta a profissão médica. O presidente da Federada relata que, durante audiência pública na Assembléia Legislativa do Mato Grosso do Sul, “houve uma tentativa bem orquestrada de confundir a opinião pública sobre o que se busca com a aprovação do Ato Médico, tentando convencê-la de que o Projeto de Lei tolhe o direito das outras profissões da área da saúde, escondendo a real intenção de regulamentar a milenar atuação médica”. “É um conflito desnecessário, pois está claro que o trabalho multiprofissional deve ser realizado de forma harmônica”, afirma. Fonte: AMB

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