Desde 5 de fevereiro, quando o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) realizou a última reunião de negociação com a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), os médicos aguardam resposta quanto ao reajuste de R$ 500 do abono para os profissionais da urgência e emergência e constituição da comissão que vai discutir as questões salariais. Porém, o compromisso dos gestores em apresentar um posicionamento antes da assembléia do último dia 19 não foi cumprido e a categoria avisa que pode deliberar por novas paralisações a partir de 5 de março. “As negociações já se arrastam há quatro meses e caso o governo não sinalize, a única alternativa que temos é reiniciar as paralisações para protestar contra a morosidade do Estado em resolver um assunto de extrema urgência para a população e para o hospital”, explica Cristiano da Matta Machado, presidente do Sinmed-MG. Por enquanto, os médicos mantêm as pressões internas de ordem administrativa como o não preenchimento da Autorização de Internação Hospitalar (AIH), medida que protela, à instituição, o ressarcimento das despesas provenientes dos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde; não preenchimento do software Alert, prontuário eletrônico que custou cerca de R$ 40 milhões aos cofres públicos; e relato em Livro de Ocorrências de todas as situações adversas que dificultam ou impedem o exercício da medicina, encaminhado semanalmente ao Conselho Regional de Medicina (CRMMG) e, a partir da próxima semana, também ao Ministério Público. No dia 2 de março, o presidente do Sinmed-MG participa de reunião da Coordenação Intersindical dos Trabalhadores da Saúde com o vice-governador, Antônio Augusto Anastásia, representantes da Fhemig e da Secretaria Estadual de Saúde. “Com todos os gestores reunidos, acredito que essa será uma ótima oportunidade para discutirmos os graves problemas deste importante hospital do Estado, que ganha proporções maiores a cada dia”, pondera. A assembléia iniciada em 6 de fevereiro continua aberta, e caso haja resposta da Fhemig uma nova reunião pode ser convocada a qualquer momento, inclusive com a possibilidade de suspensão das pressões internas e de possíveis paralisações. Entenda o caso A campanha SOS: O HPS João XXIII Pede Socorro teve início em outro de 2008. Desde então, os médicos já realizaram 13 assembléias, reuniões com as entidades médicas, comissão de saúde da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, Promotoria de Defesa da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde. Em 20 de dezembro, sem avaliar a contraproposta da categoria, a Fhemig publicou decreto concedendo abonos de emergência que variam de R$ 500 a R$ 750 por mês aos profissionais que cumprem jornada de 12 horas semanais. Porém, a categoria reivindica que aos médicos da urgência e emergência, pelo trabalho que desempenham e por ser porta de entrada do HPS, seja concedido abono de R$ 1.000. Além disso, foi pleiteada a criação de duas comissões, uma para discutir condições de trabalho e gestão do hospital e outra para tratar das questões salariais. No dia 5 de fevereiro, o Sinmed-MG se reuniu com a Fhemig para reapresentar a proposta de reajuste do abono e definir o cronograma dos trabalhos das comissões. Ficou acordado que o Estado apresentaria resposta até 19 de fevereiro, o que não aconteceu, e apenas a comissão de condições de trabalho e gestão do hospital foi constituída. Fonte: Sinmed-MG

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