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Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) e Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) revelaram que o governo está admitindo profissionais sem a formalização de contratos
Médicos estão trabalhando ilegalmente em hospitais da rede estadual de saúde, segundo denúncia do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) e do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe). De acordo com o presidente do Simepe, Antônio Jordão, profissionais vêm sendo contratados verbalmente, sem nenhuma formalização. E o mais grave: são pagos com verbas que deveriam ser destinadas à compra de remédios e manutenção das unidades de saúde. “No Recife, temos conhecimento dessa prática nas emergências dos Hospitais Getúlio Vargas (Cordeiro) e Otávio de Freitas (Sancho). Em Caruaru, no Hospital Jesus Nazareno”, disse. Jordão garantiu que até amanhã será encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) um ofício para cobrar a investigação do problema. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) afirmou que desconhece esse tipo de contratação na rede pública. De acordo com a secretaria, quando não há médicos, seja por férias ou licença, plantões extras são pagos para atender os usuários. Porém, o dinheiro não é retirado das verbas de custeio das unidades. Além disso, as entidades divulgaram, ontem pela manhã, um documento no qual o gerente da 11° Gerência Regional de Saúde (Geres), Clovis de Carvalho, relata irregularidades no repasse de recursos para o Hospital Professor Agamenon Magalhães (Hospam), em Serra Talhada, Sertão. O ofício enviado à SES aponta que o teto financeiro anterior do Hospam era R$ 257 mil. E hoje, o hospital recebe R$ 140 mil para as despesas. Desse total, R$ 80 mil são usados para custeio da unidade e o restante é utilizado pela SES para pagamento de energia elétrica e abastecimento de carros, sem a devida prestação de contas. Em nota à imprensa, a SES informou que até fevereiro deste ano o Hospam recebia para as despesas mensais R$ 95 mil. E em março, a unidade passou a contar com R$ 140 mil por mês. Segundo o Simepe, no Hospam, um dos plantonistas afirmou ao sindicato que por quatro vezes nos últimos dois meses foi obrigado a suspender o serviço da emergência devido às condições precárias de trabalho. Ainda segundo o Simepe, a situação no Hospital Regional do Agreste (HRA), em Caruaru, Agreste, também é caótica. Faltam plantonistas e há superlotação. A SES alega que o impasse entre médicos municipais e a Prefeitura de Caruaru provoca aumento da demanda do HRA. Em relação ao Hospam, até dezembro, 18 médicos aprovados no concurso realizado no primeiro semestre serão encaminhados à unidade. Fonte: Cremepe

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