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A Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Paulista de Medicina (APM), o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) e o conjunto das sociedades de especialidades médicas de São Paulo promovem hoje, 11/07, o “Dia Estadual de Mobilização”. Em assembléia geral no auditório do Centro de Convenções Rebouças, às 20h, os médicos vão debater suas relações com os planos de saúde e tomar importantes decisões para resguardar o livre exercício da Medicina, garantir um atendimento de qualidade aos usuários e ainda para propor medidas emergenciais em relação a seus honorários, congelados desde 1994. Vítimas de uma série de pressões para reduzir a solicitação de exames, as internações, entre outras, os médicos há muito denunciam os abusos de certas operadoras de planos de saúde e a interferência no exercício profissional. A lei 9656/98 regulou a relação entre empresas e usuários, mas não normatizou a relação entre médicos e planos. Os médicos ficaram numa posição de fragilidade e expostos a ameaças de todos os tipos, entre a quais a de descredenciamento sumário. Em virtude desse quadro, os médicos querem soluções emergenciais para o setor. Isso antes que a situação chegue a um ponto insustentável e o atendimento fique ameaçado de interrupção. Além das pressões e da interferência dos planos, apontada por 93% dos médicos pesquisados por pesquisa do DataFolha de 2002, os médicos talvez sejam hoje os profissionais que mais estão sofrendo quanto à questão salarial. De 1994 para cá, os planos de saúde tiveram reajustes da ordem de 245% e os custos operacionais dos consultórios aumentaram cerca de 200%. Os médicos, porém, não tiveram qualquer reajuste no período. “Vamos convocar toda a classe médica paulista para discutir como encaminhar o movimento médico e avançar em nossas reivindicações para o setor de política nacional”, destaca o presidente da AMB, Eleuses Vieira de Paiva. ” A questão é inadiável”, endossa Regina Parizi, presidente do Conselho Regional de Medicina de São Paulo. “Temos de discutir, além da questão dos honorários defasados há oito anos, a inserção de muitos outros pontos importantes para o correto desenvolvimento do sistema suplementar”, completa. O movimento conta também com o apoio do Conselho Federal de Medicina. “Já temos o diagnóstico dos nossos problemas. Portanto, é o momento de abandonar a fala e partir para ações mais concretas em busca dos nossos objetivos”, diz Roberto d’Ávila, representante da entidade. “Precisamos de uma solução emergencial para o setor”, pondera José Luiz Gomes do Amaral, presidente da APM. “Os médicos e a sociedade não podem mais ficar expostos à fúria mercantilista de operadoras de planos de saúde”. Dia Nacional de Mobilização 11 de julho – 20h Centro de Convenções Rebouças Av. Rebouças, 600

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