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Os médicos em Mato Grosso do Sul participarão da mobilização nacional no Dia Mundial da Saúde, na próxima quinta-feira (7), pela valorização dos profissionais e contra os abusos praticados pelas operadoras de planos de saúde.

O protesto prevê a não realização de consultas e outros procedimentos eletivos ao longo do dia 7. No entanto, os pacientes previamente agendados terão seus compromissos remarcados e os casos de urgência e emergência serão devidamente atendidos. O objetivo é lançar um alerta à sociedade em geral sobre a crise que assola a saúde suplementar.

 Em Mato Grosso do Sul, diversas atividades marcarão a data. Logo pela manhã, às 7h30, representantes do Conselho Regional de Medicina (CRM-MS), do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (SinMed), da Associação Médica de Mato Grosso do Sul (AMMS) e das sociedades de especialidades médicas realizarão uma coletiva sobre a assistência em saúde oferecida hoje aos usuários dos planos de saúde no Estado.

 “Assim como a população, nós também queremos que os serviços em saúde sejam de qualidade”, afirmou o presidente do CRM-MS, Juberty Antônio de Souza. Segundo ele, os baixíssimos valores pagos por consultas e outros procedimentos e a ingerência no trabalho médico por parte das operadoras, tanto no diagnóstico quanto na prescrição, são determinantes para o descredenciamento crescente de médicos dos planos, como vem acontecendo em vários estados. “Estamos nos mobilizando justamente para que todos conheçam esta realidade e nos ajudem a cobrar melhorias no atendimento; é um direito da população, que, inclusive, paga por isso”, explicou o presidente.

Os médicos querem que seja garantida a definição de regras contratuais que assegurem o reajuste dos honorários de forma progressiva – de acordo com os parâmetros da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CNHPM) – para evitar o surgimento de déficits, como o atual. Os médicos atendem em seus consultórios, em média, pacientes conveniados a oito planos ou seguros saúde diferentes.

Gigante em crescimento –  No Brasil, os planos e seguros de saúde são responsáveis diretos pelo atendimento a 45,5 milhões de pessoas. Atualmente, há 1.044 empresas em atividades, que responderam, em 2010, por um movimento estimado em R$ 70 bilhões. O número de médicos que atendem pelos planos é de, aproximadamente, 160 mil, sendo que eles realizam anualmente cerca de 223 milhões de consultas e respondem por 4,8 milhões de internações. Os dados levantados pela Comissão de Saúde Suplementar, que reúne representantes da Associação Médica Brasileira (AMB), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) quantificam a abrangência da paralisação de 7 de abril.

Fonte: CRM-MS
 
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