Reunidos em assembléia no dia 4 de julho, os médicos de Mato Grosso decidiram manter a suspensão do atendimento aos 22 planos de saúde que não assinaram contratos com a classe: Cassi, Geap, Sesi/MT Saúde, Correios, Assefaz, Embratel, Fassincra, Affemat, Capesesp, Eletronorte, Casf/Basa, Saúde Caixa, Conab, Sambemat, Petrobrás, Sul América, Bradesco, Golden Cross, Sadia, Mediservice, Amil e ISSPL. Os profissionais haviam dado prazo até 30 de junho para a assinatura dos contratos de prestação de serviços, contemplando a cobertura do rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a livre negociação com os pacientes dos demais procedimentos que integram a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), tendo como base os valores da Classificação. No fim do ano passado, a maior parte das operadoras havia aceitado adotar a CBHPM com redutor de 20%. No entanto, segundo os médicos, os acordos vigoraram apenas até fevereiro, e a exigência desde então é a implantação da CBHPM plena. Além disso, os contratos devem contemplar reajuste no período de um ano a ser definido posteriormente. Blue Life, Medial Saúde e Sintrae já começaram a assinar os contratos, e seus usuários estão sendo atendidos normalmente. A Comissão Estadual de Honorários Médicos já encaminhou à ANS cópias de documentos pelos quais a SesiVida descredencia, de forma unilateral, a clínica Femina, o Hospital Ortopédico e a Amecor. Uma nova assembléia geral da categoria está prevista para o dia 11 de julho. Fonte: AMB
Médicos de Mato Grosso lutam pela CBHPM plena
07/07/2005 | 03:00